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Taxa de desemprego cai novamente e atinge o menor nível desde abril de 2015

De acordo com o IBGE, com a taxa de desemprego alta, o Brasil tem mais de 99 milhões de pessoas economicamente ativas, a maior quantidade da história do país

Taxa de desemprego cai novamente e atinge o menor nível desde abril de 2015
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Victor Meira

Victor Meira

victor@jcconcursos.com.br

Publicado em 19/01/2023, às 10h49

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A taxa de desemprego do Brasil do trimestre móvel de setembro a novembro de 2022 atingiu a menor marca desde abril de 2015. A taxa de desocupação foi de 8,1%, um recuo de 0,9 ponto percentual em comparação ao trimestre encerrado de junho a agosto. Os dados foram divulgados na manhã desta quinta-feira (19) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). 

Traduzindo a porcentagem para número cheio, o IBGE aponta que a população desocupada foi de 8,7 milhões de pessoas, uma queda de 9,8%, uma redução de 953 mil pessoas frente ao trimestre anterior e 29,5% (menos 3,7 milhões de pessoas desocupadas) na comparação anual.

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Segundo o IBGE, este é o seu menor contingente desde o trimestre móvel encerrado em junho de 2015.

O número de trabalhadores ocupados bateu o recorde desde o início da série em 2012 com 99,7 milhões de pessoas empregadas. Este número representa um avanço de 0,7%, mais de 680 mil pessoas, em comparação ao trimestre anterior e de 5% no ano. 

O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) foi de 36,8 milhões, subindo 2,3% (817 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e 7,5% (mais 2,6 milhões de pessoas) na comparação anual. O número de empregados sem carteira assinada no setor privado (13,3 milhões) ficou estável ante o trimestre anterior e cresceu 9,3% (1,1 milhão de pessoas) no ano”, informa o IBGE.

Já o número de trabalhadores por conta própria (25,5 milhões de pessoas) recuou 1,4% ante o trimestre anterior (menos 370 mil pessoas) e ficou estável no ano.

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O rendimento real habitual (R$ 2.787) cresceu 3,0% no trimestre e 7,1% no ano. A massa de rendimento real habitual (R$ 273 bilhões) cresceu 3,8% frente ante o trimestre anterior e 13,0% na comparação anual”, aponta. 

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