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Tristeza causa câncer? Estudo com 300 mil pessoas na Europa dá ultimato sobre a hipótese

Pacientes com câncer acreditavam que diagnóstico tinha relação com episódios de depressão. Estudo reuniu informações de 18 estudos envolvendo 320 mil pessoas ao longo de 26 anos

Pacientes com câncer acreditavam que diagnóstico tinha relação com episódios de depressão
Pacientes com câncer acreditavam que diagnóstico tinha relação com episódios de depressão - Divulgação/JC Concursos
Pedro Miranda

Pedro Miranda

redacao@jcconcursos.com.br

Publicado em 16/08/2023, às 19h45

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A relação entre transtornos mentais e o aumento do risco de câncer tem sido um tópico amplamente debatido, apesar da falta de conclusões claras em estudos anteriores. No entanto, uma nova pesquisa envolvendo mais de 300 mil pessoas na Europa trouxe novas perspectivas ao assunto, finalmente proporcionando um desfecho para a hipótese de que problemas de saúde mental possam influenciar o desenvolvimento de câncer.

O estudo, liderado por pesquisadores da University Medical Center Groningen (UMCG) na Holanda, foi publicado na revista científica "Cancer" da Sociedade Americana de Câncer. Durante um período de 26 anos, os pesquisadores acompanharam cidadãos da Holanda, Reino Unido, Noruega e Canadá visando investigar a possível relação entre transtornos mentais e o surgimento de câncer.

A conclusão central do estudo é clara: pessoas que enfrentaram depressão ou ansiedade não demonstraram um risco significativamente maior de desenvolver tumores. Os autores do estudo afirmaram na publicação que "não encontramos evidências de associação entre depressão ou ansiedade e incidência geral de câncer".

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Pacientes com câncer acreditavam que diagnóstico tinha relação com episódios de depressão 

Dos 320 mil adultos analisados, 25 mil foram diagnosticados com câncer, porém o diagnóstico não foi correlacionado com problemas de saúde mental. Em relação ao câncer de pulmão, houve uma pequena elevação no risco, mas os cientistas explicaram que isso pode estar relacionado a outros fatores, como tabagismo, consumo excessivo de álcool e sobrepeso.

Lonneke van Tuijil, uma das autoras do estudo, destacou: "Nossos resultados trazem alívio para muitos pacientes de câncer que acreditavam que seu diagnóstico poderia ser associado a episódios anteriores de ansiedade ou depressão".

Para garantir a robustez dos resultados, Lonneke van Tuijil e sua equipe utilizaram dados do consórcio internacional "Fatores Psicossociais e Incidência de Câncer", que reuniu informações de 18 estudos envolvendo 320 mil pessoas ao longo de 26 anos. 

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