Servidores reclamam melhores serviços por parte do IAMSPE.
Em 2001, a questão jurídica sobre a reestruturação do IAMSPE motivava acaloradas discussões no âmbito da Assembléia legislativa, Palácio dos Bandeirantes e entidades do funcionalismo público. Naquele ano, estava na pauta dos trabalhos da ALESP o Projeto de Lei 74/97, do deputado Jamil Murad (PC do B) prevendo a transformação do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual em autarquia de regime especial a exemplo da Universidade de São Paulo e Universidade Estadual de Campinas.
Uma outra corrente defendia a criação de uma fundação, e os seus idealizadores tinham como paradigma as fundações: Hospital das Clinicas, Padre Anchieta, entre outras. Um anteprojeto com apoio de alguns titulares de clinicas médicas do Hospital do Servidor foi redigido e teve circulação restrita.
Na Associação dos Funcionários Públicos do Estado de São Paulo, o seu presidente - em 2001 - Nicolau Antonio Torloni, defendia a criação de uma fundação, contudo, com a participação na administração e no corpo de gestores dos representantes indicados pelos mantenedores e das entidades do funcionalismo.
A estrutura administrativa preconizada, tanto para os defensores da autarquia especial como fundação, divergia apenas em sutilezas no Conselho Superior e no Conselho de Gestão.
Na mesma oportunidade, o governo acenava com a possibilidade de enviar o seu próprio projeto de reestruturação jurídica da entidade.
Os anos se passaram e, ainda hoje, os servidores reclamam melhores serviços por parte do IAMSPE e os 2%, como quota de participação do Governo Estadual, tudo por conta de uma indefinição de anos.
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