Em entrevista ao JC&E, Luchiari conversa sobre a cobrança de conhecimentos de língua estrangeira e carteira de motorista dos candidatos
Em entrevista ao Jornal dos Concursos & Empregos, o delegado Edemur Ercílio Luchiari, que atualmente responde pela diretoria da Academia de Polícia Civil de São Paulo (Acadepol), confirmou o objetivo da corporação de publicar até o final deste mês o edital do concurso de 220 vagas de agente de telecomunicações policial da 4ª classe. Ele ainda falou, com exclusividade ao JC&E, sobre as possíveis mudanças que o edital poderá sofrer até sua publicação.
Segundo Luchiari, ainda está em aberto a cobrança de nível básico língua estrangeira dos candidatos. “Há a necessidade de termos profissionais com essa habilidade, mas há duas alternativas: selecionarmos profissionais que já tenham conhecimentos de língua estrangeira ou treinarmos posteriormente alguns profissionais para adquirir esse saber”. A necessidade de que servidores da Polícia Civil saibam outro idioma se deve ao fato de o país recepcionar em breve dois grandes eventos turísticos: a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016.
A necessidade de que o candidato possua habilitação para dirigir, no mínimo na categoria “B” (carro), é outro tema ainda em análise pela comissão organizadora. É importante lembrar que o concursando que ainda não tenha a CNH (carteira nacional de habilitação) poderá concorrer, devendo apresentar o documento apenas quando for convocado.
Para a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Telemática Policial de São Paulo (Sintelpol), Sonia Aparecida de Oliveira, ambas as exigências são pertinentes. “Acho que a língua estrangeira é fundamental e agrega valor, precisamos ser profissionais melhor preparados para atender as exigências do mercado. Em termos de concurso público acho que seria melhor já ter essa exigência. Um curso da academia favoreceria os servidores que já estão trabalhando”, observou.
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Quanto à carteira de motorista, Sonia avalia que, por se tratar de uma exigência comum às demais carreiras policiais, deve também ser cobrada dos agentes de telecomunicações: “Ele é um policial como os outros, por isso na Acadepol faz curso de tiro, de defesa pessoal. E, eventualmente, também pode acompanhar outros policiais em ações na rua, embora na maioria das vezes atue nas delegacias e departamentos especializados”.
Lucchiari também confirmou ao JC&E a manutenção da prova oral para este concurso. “Enquanto não houver mudança na legislação, a prova oral irá continuar. Há uma corrente que deseja a extinção dessa fase, entretanto, eu não posso contrariar o que diz a lei. Provavelmente, no futuro, ela poderá ser extinta porque uma das principais dificuldades desta fase é o fato de ser muito demorada”.
Remuneração – O salário inicial, de acordo com a unidade central de recursos humanos, órgão subordinado à Secretaria de Estado de Gestão Pública, é de R$ 2.246,38 a R$ 2.441,38 – a diferença se deve ao pagamento de um benefício chamado adicional de local de exercício, cujo valor é de R$ 780 para cidades com menos de 500 mil habitantes e de R$ 975 para municípios com número igual ou superior a meio milhão de moradores.
Aline Viana
Confira a íntegra da matéria na edição 1584, que chega às bancas no próximo dia 09/04
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