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Concurso BNDES: veja depoimento de 1º colocado na última seleção

Último concurso BNDS aconteceu em 2012 e, por enquanto, o órgão não tem previsão de lançar edital, mesmo sem nenhum certame com validade

Concurso BNDES: fachada
Concurso BNDES: fachada - Arquivo/Agência Brasil

Redação | redacao@jcconcursos.com.br
Publicado em 06/08/2019, às 12h59

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O último concurso BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) aconteceu em 2012 e, apesar de não ter mais validade, o órgão ainda não tem previsão de divulgar novo edital.

Mesmo sem uma previsão, os concurseiros interessados em ingressar no funcionalismo público federal devem acompanhar sempre as novidades e ir se preparando para este e outros concursos.

Abaixo, você poderá conferir o depoimento do 1º colocado no último concurso BNDES.

Concurso BNDES: depoimento

Meu nome é Felipe Loureiro e fui o primeiro colocado no concurso BNDES. 

Comecei e estudar para concurso com 16 anos, quando decidi fazer prova para Escola Preparatória de Cadetes do Ar (EPCAr). Tentei duas vezes o concurso para aluno da EPCAr, mas somente na segunda tentativa que consegui ser aprovado dentro das vagas para ingresso na instituição.

Fiquei até setembro, que era o mês que as provas ocorriam, só estudando. Para esse concurso eu realmente não tive nem um final de semana livre por ser um concurso bem pesado.

Em 2004 ingressei na EPCAr, onde me formei em 2006. Em 2007 fui para a Academia da Força Aérea (AFA) como cadete aviador e em  2008 saí da aeronáutica.

Depois que sai tive que escolher um curso para tentar o vestibular. Acabei optando por fazer o vestibular para Administração. Então, no mesmo ano realizei diversos vestibulares. Passei nas provas da UFRJ, UFF, UERJ, UFRRJ, Unirio, PUC-RJ e Ibmec.  

E como gostaria de tentar concursos, escolhi pela faculdade que era ministrada no período noturno. Então optei por cursar administração na UFF. Entrei na faculdade no primeiro semestre de 2009, quando comecei meu estudo realmente voltado para concurso público.

O primeiro que apareceu foi do IBGE pra temporário. Fiz e passei, mas quando fui convocado não assumi, pois achei que ia me atrapalhar muito nos estudos e como o concurso era para temporário, achei melhor não tomar posse.

Em 2009, saiu o concurso da Infraero, para profissional de serviços aeroportuários (PSA). Como a área da aviação me despertava interesse resolvi estudar e focar nesse concurso. Então, comecei minha procura por material, tanto na parte teórica quanto para exercícios na internet.Na internet você consegue muito material bom, mas é preciso peneirar bastante, alguns materiais disponibilizados ou possuem erros ou estão desatualizados. E estudei pelo que tinha disponível e consegui passar na prova. Acho que fiquei em 22º.

Já estava mais tranquilo, pois tinha conseguido atingir um dos meus objetivos que era estar concursado para poder cursar a faculdade sem precisar me preocupar no término dela ter que correr atrás de emprego.Como o concurso era para cadastro de reserva levou quase um ano para eu ser chamado.

Então, em outubro de 2010 entrei para a Infraero. Gostava do trabalho, mas não da remuneração. Foi então que aproveitei que estava conseguindo levar a faculdade com uma relativa facilidade e decidi que iria fazer outro concurso para melhor a remuneração.

Em 2010, saiu o concurso para Eletronuclear e prestei. Porém, o concurso era para cargo de nível médio, pois só tinha aberto para técnico de arquivo e para Angra dos Reis. Mesmo assim resolvi estudar e tentar.  

Como resolvi fazer prova para um cargo que caia uma matéria que jamais tinha visto na vida (arquivologia) precisei de muitas questões. Antes de começar a estudar a parte teórica, sempre olho uma grande quantidade de questões para descobrir como as bancas cobram aquele assunto e focar mais neles quando for estudar a teoria.

Em 2011, comecei a usar intensamente o site Qconcursos.com para ver como o assunto como era cobrado. Depois parti para teoria por meio de livro. 

Depois de ter feito um número grande de questões sobre arquivologia, um assunto que nunca imaginei que fosse precisar estudar, fiz a prova do concurso e passei em  4º lugar. 

A resolução de questões é o ponto mais importante da preparação, porque por meio das questões você consegue identificar o que precisa estudar da matéria. Vendo as questões é possível identificar pontos que quando estou apenas a parte teórica passaram despercebidos. E quando resolve as questões, observa-se que esses pontos são cobrados na prova. E, então, você acaba tendo que voltar para a parte teórica e revê-la.O site Qconcursos.com  é uma ferramenta muito útil por poupar tempo do aluno, ele apresenta um banco de questões muito bom, com questões comentadas.

Em janeiro de 2012 saí da Infraero e em março de 2012 entrei para Eletronuclear. O concurso também era para cadastro de reserva, então fui convocado quase um ano depois.

Como falei, a Eletronuclear demorou a chamar e nesse tempo saiu o concurso do BNDES 2011  para técnico de arquivo, mesmo cargo que havia feito o concurso para Eletronuclear.

Fiz a inscrição e peguei minhas fichas resumos e comecei a reler as anotações que havia feito e refazer as questões. Mas tive que estudar outras matérias, como contabilidade e estatística, que mesmo fazendo faculdade de administração eu precisava fazer questões para saber como a banca cobrava tais assunto.

Fiz a prova algumas semanas depois de ter recebido o telegrama de convocação da Eletronuclear. E quando saiu o resultado vi que valeu a pena todo o esforço que fiz, as fichas-resumo, a grande quantidade de questões resolvidas. 

No concurso do BNDES fiquei em primeiro lugar na objetiva e tirei nota máxima na redação. Assim, terminei o concurso em 1º lugar.E, após seis meses de homologado o resultado final do concurso, eu fui convocado. Em outubro de 2012 saí da Eletronuclear e em novembro de 2012 ingressei no BNDES.

A maioria das pessoas larga tudo para só ficar estudando, mas essa estratégia não deu certo comigo. Eu só conseguia as aprovações se tivesse trabalhando ao longo do dia e fazendo faculdade à noite. Aí na madrugada eu estudava. Acho que a questão de já ter um garantido e estar querendo apenas melhor ajudava a não sofrer tanta pressão.

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