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Um plano de estudos para concursos

Muitos candidatos a concursos públicos se questionam sobre as melhores estratégias de estudo, como se programar para uma trajetória de sucesso e o que fazer para priorizar aspectos essenciais para a aprovação.

Redação
Publicado em 22/08/2014, às 15h40

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Fernando Bentes

Muitos candidatos a concursos públicos se questionam sobre as melhores estratégias de estudo, como se programar para uma trajetória de sucesso e o que fazer para priorizar aspectos essenciais para a aprovação.

Embora um plano de estudo seja sempre subjetivo e dependa muito de cada candidato, existem algumas diretrizes que podem auxiliar bastante.

A primeira análise deve ser direcionada às condições que influenciam o seu estudo, como o dinheiro a ser investido, se a sua formação é adequada ao perfil da vaga, o grau de sabedoria que você possui em cada disciplina cobrada, se você tem todos os documentos normalmente exigidos e quais são os fatores que podem ajudar ou atrapalhar em sua caminhada.

Outro elemento fundamental é relacionado ao tempo disponível. De preferência, o estudo deve ser feito com antecedência, baseando-se na previsão do concurso. Depois que o edital for publicado, o tempo deve ser redimensionado. Agregado a esta circunstância, existe o elemento espacial, que determina onde o candidato irá estudar: em casa, no horário livre do trabalho, em uma biblioteca etc. Para isso, é preciso ponderar se haverá condições satisfatórias de estudo, sem interrupções, se o local de estudo é próximo ou distante e se tempo, o custo e o desgaste com o deslocamento compensam.

O ponto de partida de um candidato deve ser o edital do último concurso realizado pelo órgão escolhido, não importa se foi há dois, três ou quatro anos. No edital, algumas importantes informações devem ser recolhidas: os requisitos para o cargo; as datas de inscrição e prova; as disciplinas previstas e o programa de talhado de assuntos; as matérias que mais valem pontos; e os tipos de prova (objetiva, dissertativa, oral, prática e/ou física). Depois, o candidato deve traçar um cronograma de estudos que começa com as disciplinas mais importantes e termina com as que valem menos pontos. Esta regra pode mudar de acordo com a situação do candidato. Se ele é muito fraco em uma matéria, deve priorizar o estudo dela, sob pena de fazer poucos pontos ou não atingir uma pontuação mínima. 

Quando o novo edital sair, o candidato pode fazer adaptações no seu cronograma de estudos. Os estudantes devem ter uma flexibilidade para adaptação do seu planejamento, alterando alguns horários, optando por novas fontes de estudo etc. Mas é importante manter a fidelidade a um planejamento, com meios de testar se o conhecimento está sendo bem desenvolvido durante o aprendizado. Por isso, a confecção de questões de concursos passados é importante, como meio de nivelara qualidade e as chances de aprovação do candidato, que pode priorizar uma disciplina ou um assunto específico que errar de modo repetido. O ideal seria que ele estabelecesse uma rotina de cobrança durante sua revisão de estudo: acertar 50%, 70%, 90% e assim sucessivamente. Quanto mais próximo de 100%, mais concreta será a chance de passar. 

Uma vez por mês, proponho que o candidato faça uma espécie de simulado, no qual ele seleciona questões de concursos passados de todas as matérias estudadas. Além de servir como revisão, esta forma de estudo faz com que o candidato, constantemente, meça o seu grau de aprendizado. Se estiver errando muito, deve retornar ao estudo teórico para melhorar o seu embasamento abstrato e conceitual.

Seguindo este plano de estudos, a chance de aprovação do candidato deve melhorar bastante!

Fernando Bentes é diretor acadêmico do site Questões de Concursos e professor de direito constitucional da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.

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