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12% dos profissionais brasileiros estão aderindo à demissão silenciosa, revela estudo

Os profissionais estão em busca de mais equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, mas também estão se sentindo mais sobrecarregados

Mulher com as mãos na cabeça olhando para baixo com expressão cansada
Mulher com as mãos na cabeça olhando para baixo com expressão cansada - Freepik
Victoria Batalha

Victoria Batalha

redacao@jcconcursos.com.br

Publicado em 02/03/2023, às 08h01 - Atualizado às 08h08

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A exaustão no meio de trabalho é um assunto que vem sendo muito debatido recentemente e os motivos para os profissionais virem se sentindo assim são diversos, como falta de benefícios, salários que não acompanham a inflação, empresas exigindo retorno 100% presencial. Todas essas situações estão acarretando que cada vez mais trabalhadores adotem o “quiet quitting” ou demissão silenciosa. 

A demissão silenciosa é quando o trabalhador faz apenas o que é necessário para realizar a sua função, sem deixar o bem-estar e a vida pessoal de lado. Essa prática já vem sendo adotado por 11,9% dos profissionais brasileiros segundo uma pesquisa feita pela EDC Group, uma multinacional brasileira de consultoria. 

Para realizar o estudo, a EDC Group entrevistou mais de 300 profissionais. A maioria que estão colocando em prática o quiet quitting são homens (67%) e assistentes ou analistas (54%). Um terço dos entrevistados que se dizem “quiet quitter” possuem idade entre 25 a 34 anos. Mesmo que a demissão silenciosa tenha ganhado força com a geração Z, não é uma tendência que vem sendo seguida apenas por pessoas são novas no mercado de trabalho. 

A demissão silenciosa é acompanhada pelo desejo dos profissionais em buscarem o bem-estar e equilíbrio entre a vida profissional e pessoa, mas existem outros fatores que estão fazendo os trabalhadores brasileiros aderirem, como remuneração, não estarem se identificando com a cultura da empresa, gênero e idade podem também interferir. O principal objetivo, é evitar o burnout ao trabalhar por mais horas que for necessário ou por fazer mais coisas do que foi contratado para fazer. 

O estudo também mostrou que 19,51% dos entrevistados estão se sentindo sobrecarregados, desmotivados e angustiados. A maioria são mulheres com idade entre 25 a 34 anos. 

Líderes são os mais sobrecarregados

Todos em uma empresa sempre acabam assumindo mais funções do que deveriam, não importa qual seja a posição. Porém, o quiet quitting é mais comum para profissionais na base. Para os líderes, esse tipo de prática já não é tão fácil, conforme o levantamento, quanto mais velho o funcionário e mais alto o cargo, a sobrecarga é maior. 

Os presidentes, por exemplo, apresentaram uma maior ansiedade com o trabalho após um final de semana, 33% responderam que se sentem ansiosos com as suas atividades. 64% dos supervisores também responderam que fazem mais funções do que estava previsto no contrato. 

Em relação as profissionais mulheres, a sobrecarga ainda é maior. 59% falaram que estão se sentindo sobrecarregadas. 57% dos homens também estão com sobrecarga. 

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