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Adultescente profissional

Nesta semana, o prof. Edison fala de uma turma que está entre os 40 e 50 anos de idade.

Redação
Publicado em 06/09/2010, às 11h20

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Destemidos, criam as próprias regras e não costumam “dar bola” para a opinião alheia. Não estou falando de seu filho de 15 anos de idade, refiro-me a uma turma que está entre os 40 e 50 anos: os “adultescentes”.


Todos conhecemos a adolescência. Uma fase da vida em que vivemos transformações de ordem física, psicológica e, como consequência, uma tremenda transformação nas emoções. Essa fase passa, e seguimos nossa vida com as sequelas que ela nos proporcionou. Alguns mais afetados, outros menos. Mas todos levam algum ônus.


O adultescente estende essa fase. Alguns, por toda a vida. Não se desvinculam dos pais, não assumem relacionamentos duradouros e adoram receber o rótulo de “instáveis”.


No mundo corporativo, também encontramos essa “espécie”. Assim como à vida pessoal, poderão ser prejudiciais também ao ambiente corporativo.


Esse prejuízo se dá por razões simples e quase lógicas. Essas pessoas não priorizam as tarefas, não gostam de rotinas, preferem abster-se de problemas complexos e adoram aumentar suas comunidades de seguidores. Resumem suas vidas em “viver a vida”.


Viver a vida, embora redundante, é uma expressão que significa “curtir” a vida em seus mínimos detalhes. Acho isso bom! Esse conceito só passa a ser nocivo quando a “curtição” tranforma-se em falta de comprometimento e irresponsabilidade em relação aos resultados organizacionais. Saibam que isso não significa tornar o ambiente de trabalho algo mecânico, chato, sério e demasiadamente metódico. Há tempo para tudo. Inclusive para trabalhar!


O adultescente cria, para si, algumas características comuns ao seu “gueto”. E, para muitos, a necessidade de vender sua imagem, considerada inusitada e explendorosa, acaba sobrepondo-se à obrigação de realizar a tarefa para a qual a empresa os contratou. Isso significa que a prioridade passa a ser sua autopromoção e não mais a missão organizacional. O grande problema dos adultescentes, dentro das empresas, não está ligado ao clima organizacional, ao contrário, eles são pessoas altamente motivadas e de bem com a vida, mas deixam a desejar quando o assunto são as metas ou o grau de confiança necessários em qualquer processo de trabalho.


O adultescente possui dificuldade em seguir normas e regras, em ser subordinado e, principalmente, em respeitar horários. Mas, em contrapartida, por viverem praticamente no mundo da geração “y”, são extremamente conectados ao universo tecnológico e virtual no qual estamos todos inseridos hoje. Empresas de TI (Tecnologia da Informação) preferem o adultescente em seus quadros, por entenderem que não há inovação sem criatividade. E, para essas empresas, criatividade faz parte do perfil dos adultescentes. Mas estes são preferidos para tarefas operacionais e preteridos para funções estratégicas. Se você se encontra nessa classe e, como um adolescente comum, contenta-se com uma vida profissional sem grandes desafios, tenho uma sugestão: VIVA A VIDA.      


Ah! E nunca se esqueça de incluir Deus em todos os seus planos.


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