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Caged: Brasil cria 43.820 vagas de emprego com carteira em julho

Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) e foram divulgados nesta sexta-feira, 23, pelo Ministério da Economia

Caged vagas emprego
Caged vagas emprego - Divulgação

Douglas Terenciano | douglas@jcconcursos.com.br
Publicado em 23/08/2019, às 11h19

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De acordo com pesquisa do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), o Brasil abriu 43.820 vagas de emprego com carteira assinada em julho, sendo o quarto mês seguido de saldo positivo. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, dia 23, pelo Ministério da Economia.

Vale destacar que o resultado é o saldo, ou seja, a diferença entre contratações e demissões. No acumulado do ano, o país registrou a criação de 461.411 vagas com carteira. Nos últimos 12 meses até julho, o saldo é positivo em 521.542 postos de trabalho.

E se levarmos em consideração o mês de julho de 2018, foram criados 47.319 postos de trabalho, com ligeira queda em relação ao período. É importante lembrar que os dados do Caged consideram apenas os empregos com carteira assinada. Já os levantamento do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) são mais amplos e levam em conta todos os trabalhadores, com e sem carteira assinada.

Está desempregado? Saiba como fazer um currículo atrativo!

Muitos candidatos são vetados para uma vaga de emprego muito antes de chegar na entrevista com o recrutador. Um dos motivos mais comuns para essa desclassificação prematura é um currículo pouco atrativo. Pensando nisso, selecionamos algumas dicas para ajudá-lo a ter um currículo vencedor.

Um resumo conciso de suas qualificações e experiências pessoais, abaixo das suas informações de contato, oferece aos empregadores uma visualização rápida e resumida de suas principais habilidades e ambições de trabalho. Geralmente, é o primeiro lugar que o recrutador olha quando pega um currículo na mão, portanto, detalhe suas realizações e qualificações de maneira objetiva.

Outra dica é corresponder a descrição da oportunidade, tentando utilizar adjetivos que sejam semelhantes aos utilizados no anúncio da vaga. Por exemplo, se o empregador dá prioridade para alguém com “capacidade de liderança eficaz”, certifique-se de demonstrar isso na primeira parte de seu currículo, utilizando o espaço destinado ao resumo profissional e características pessoais.

Além disso, não adianta enfatizar seus triunfos profissionais no currículo se você não terá como comprová-los posteriormente. Ao listar suas realizações, a recomendação é ter em mente que o que realmente impressiona os empregadores são os números. Exemplificando, se o candidato puder ilustrar suas conquistas com fatos e números, ou seja, descrever o quanto de receita que trouxe para o negócio naquele ano ou como clientes aumentaram seu investimento na marca, faça com objetividade.

Consegui uma entrevista de emprego. E agora?

O desafio de superar os demais concorrentes durante uma entrevista de emprego fica cada vez mais acirrado. Quem está fora do mercado de trabalho por um longo período tende a sentir ainda mais esse peso, já que é comum afetar a autoestima e a confiança desses profissionais.

Normalmente, a insegurança diante dos questionamentos de um recrutador é grande, especialmente na hora de explicar os motivos de estar tanto tempo fora do mercado. Ter uma postura otimista e transparência a respeito das dificuldades de recolocação pode ajudar a conquistar o novo posto, mas também é fundamental deixar claro que os meses parados não foram desperdiçados. Ao contrário, o tempo foi usado para se reciclar, fazer cursos, aprender e voltar ao trabalho ainda mais preparado do que antes. É essencial que o candidato não deixe o desânimo, o medo e a insegurança predominar, pois pode afetar seu desempenho durante a entrevista ou dinâmica de grupo.

O trabalhador deve ser transparente e franco com relação ao momento vivido, mas, ao mesmo tempo, mostrar-se confiante e seguro de que está pronto para dar o melhor de si na nova oportunidade.

A instabilidade econômica do país faz com que muitas empresas cortem custos e, com isso, bons profissionais perdem seus postos. É importante analisar o campo de atuação em que busca uma vaga para observar as possibilidades. Lembre-se: cada setor/área tem uma característica, com maior ou menor velocidade de recolocação, mesmo nos tempos de crise.

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