A previsão da ABT (Associação Brasileira de Telesserviços) representa um aumento de 10% na geração de empregos para o setor.
Atualmente, mais de 1,2 milhões de pessoas trabalham como teleatendentes em todo o Brasil. Mas, segundo a Associação Brasileira de Telesserviços (ABT), os números devem ser ainda mais expressivos em 2011.
A perspectiva está baseada na promessa de geração de 320 empregos por dia, em todo o país, durante o ano, o que representará um aumento de 10% nas ofertas em relação a 2010, chegando-se a um total de 120 mil novos postos de trabalho até dezembro.
As chances acabam sendo ocupadas, na maioria, por pessoas sem experiência em busca do primeiro emprego, mas a ABT ressalta que o setor emprega perfis de todas as faixas etárias e históricos profissionais, desde que os candidatos possuam conhecimentos básicos de informática e tenham domínio da língua portuguesa, que são pré-requisitos imprescindíveis para exercer atividades de atendimento ao cliente.
“Há empresas que necessitam de pessoas mais jovens, outras que precisam de profissionais mais experientes, e outras que trabalham apenas com atendentes bilíngües, por exemplo. E, hoje, muitos apostam no setor para seguir carreira, começando como teleatendentes e passando a cargos superiores”, afirma o presidente da associação que representa as empresas do setor de call center, Jarbas Nogueira.
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Ainda segundo Nogueira, a contratação leva em conta perfis variados, mas os jovens no início da carreira profissional têm um incentivo para se apontarem a vagas ofertadas pelo ramo de teleatendimento: a capacitação.
“Antes de serem colocados para atender qualquer cliente, todos são treinados para aprender como e o que fazer”, explica o presidente da ABT.
Números do setor – As oportunidades no ramo de teleatendimento estão concentradas nas empresas de serviços financeiros, varejo, telecomunicações, seguros, saúde e editora/gráfica localizadas, principalmente, no eixo São Paulo - Rio de Janeiro (cerca de 65% do total).
As mulheres ainda são maioria entre as atendentes, com uma participação de 76,8%.
Igualmente expressivo, o número de jovens que conseguem o primeiro emprego em call center chega a 45%.
Quanto ao nível de instrução, 74% dos trabalhadores do ramo completaram o ensino médio e 22% têm formação superior.
Pâmela Lee Hamer
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