Se no passado as empresas valorizam muito as qualidades técnicas, hoje em dia as características pessoais e habilidades comportamentais contam muito a favor do candidato
Douglas Terenciano | douglas@jcconcursos.com.br
Publicado em 24/01/2020, às 13h53 - Atualizado às 13h57
É grande o número de trabalhadores que iniciaram 2020 em busca de uma colocação no mercado de trabalho ou dispostos a trocar de emprego. Aqui, no JC Concursos, recebemos mensagens com frequência sobre o tema. É importante lembrar que antes de buscar novos horizontes, os profissionais devem se atentar sobre o que as empresas procuram no momento. Se no passado as companhias valorizam muito as qualidades técnicas, hoje em dia as características pessoais e habilidades comportamentais contam muito a favor do candidato.
Pensando nisso, conversamos com o especialista Rodrigo Vianna, CEO da Mappit, consultoria do Grupo Talenses especializada no recrutamento para vagas de início de carreira, que apontou as habilidades comportamentais que têm sido mais requeridas pelas empresas na contratação para vagas de assistentes a analistas seniores. O objetivo é auxiliar os jovens profissionais que estão em busca de uma recolocação no mercado de trabalho. Confira!
De acordo com o especialista, a habilidade de se comunicar com diferentes perfis de pessoas é uma das mais requeridas. “Não basta saber passar uma informação, mas o modo como isso é feito e a forma como esse profissional constrói bons relacionamentos interpessoais são extremamente importantes”, afirma. Vianna explica que apesar de não ser uma regra, alguns jovens têm se adaptado principalmente à comunicação tecnológica e acabam sendo mais objetivos e reservados com a comunicação verbal realizada pessoalmente. E, novamente, os jovens que sabem se posicionar e se comunicam de forma mais fluida têm pontos positivos na busca de um emprego.
Rodrigo comenta que mesmo para vagas em início de carreira, a proatividade é muito valorizada e requerida pelas empresas. “As empresas esperam contratar um profissional que sugira ações e saiba como desenvolvê-las”. De acordo com o especialista, o perfil profissional adaptado apenas a cumprir suas obrigações sem inovação e proatividade não tem sido bem visto pelas companhias. “Por mais que esses profissionais não tenham cargo de liderança, proatividade é uma atitude, uma postura, e pode ser desenvolvida em qualquer fase da carreira”, aponta.
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Hoje, o mundo dos negócios muda constantemente e de forma muito rápida. Por isso, os líderes estão cada vez menos focados em centralizarem de forma detalhada todas as ações das áreas que coordenam. Eles valorizam profissionais que saibam desenvolver seus trabalhos com autonomia, independência e não que precisam de aprovação e consultoria constantemente. “Os profissionais que se sentem seguros para desenvolverem suas atividades sem necessidade de supervisão constante são muito requeridos pelas companhias”, finaliza.
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