A lista com os 4.590 nomes de mulheres aptas para trabalhar nas escolas será anunciado a partir das 12h desta quinta-feira, 25
Douglas Terenciano | douglas@jcconcursos.com.br
Publicado em 25/02/2021, às 08h04 - Atualizado às 08h19
A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, anunciará nesta quinta-feira, 25, a lista com os 4.590 nomes de mulheres aptas ao Programa Operação Trabalho – POT Volta às Aulas. Após assinarem o contrato, o grupo selecionado participará de uma capacitação para atuar na função, por meio do Portal do Cate.
A publicação será feita no Facebook (https://facebook.com/spsmdet) do órgão, às 12h. Posteriormente, as candidatas receberão mais informações sobre o andamento do processo de seleção por meio de SMS e e-mail, encaminhados pela administração municipal. A ação ocorre em parceria entre as secretarias de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, da Educação e da Saúde.
Desde o dia 18 de fevereiro, os técnicos do Cate (Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo) têm realizado a triagem de mais de 91 mil pessoas que se cadastraram no Programa Operação Trabalho – POT Volta às Aulas. Na primeira seleção, 57.068 mulheres atenderam às exigências do programa para trabalhar como orientadoras dos protocolos de saúde na rede municipal de ensino da capital. Durante a avaliação, foram eliminados 34.715 cadastros em razão de não atenderam aos critérios pré-estabelecidos pelo POT apresentando renda per capita superior a meio salário mínimo, informações incompletas para o cruzamento de dados, entre outros. Parte destas inscrições era de homens, não abrangidos pela iniciativa.
"Os técnicos do Cate avaliaram um grande volume de inscrições em tempo hábil para atendermos o cronograma estabelecido e as mulheres iniciarem as atividades no início de março", salienta a secretária de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, Aline Cardoso. "Fomos muito rigorosos na elaboração desta iniciativa, procurando ofertar oportunidades para as mulheres em vulnerabilidade social, que foram duramente afetas pelo desemprego desde o começo da pandemia", completa.
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Na triagem, além de cruzadas informações pela equipe do Cate, que atendam ao Programa Operação Trabalho, foram aplicados critérios de desempate como maior tempo de desemprego, maior idade, sendo o limite 50 anos, e ser mãe de criança matriculada na rede municipal de ensino. "Houve uma queda de cerca de 20% das candidatas aptas com a aplicação desses critérios. Fazendo com que o objetivo de inserir o público-alvo seja atendido. Assim uma mulher mais próxima dos 50 anos e que esteja há mais tempo fora do mercado de trabalho e que ainda tenha filhos terá maior chance de conquistar uma das vagas do programa", ressalta a secretária Aline Cardoso.
A avaliação, após a aplicação dos critérios de desempate, ainda contou com análises que incluíram o número de mulheres por escola, que deve chegar a três por unidade. "Esse programa trouxe um desafio novo às equipes que desenvolveram uma avaliação baseada não somente nas exigências do Programa Operação Trabalho, que possui legislação própria, mas também de analisar as diretorias regionais, escolas em que as inscritas têm filhos matriculados e critérios de desempate", explica a secretária Aline Cardoso.
O POT Volta às Aulas contará com mulheres com idade entre 18 e 50 anos; moradoras da capital, desempregadas há mais de quatro meses e que não estão recebendo seguro-desemprego. Outras exigências é ter renda familiar de até meio salário mínimo por pessoa da família e ter filhos matriculados. As selecionadas contarão com bolsa auxílio no valor de R$ 1.155,00 para uma carga de seis horas por dia, totalizando 30 horas semanais. As mulheres atuarão no projeto pelo período de seis meses.
Entre as atividades estão a manutenção da higiene e segurança sanitária dos alunos, cuidados como aferição de temperatura, limpeza de equipamentos escolares e ambientes de uso coletivo, monitoramento e sensibilização sobre prevenção à Ccovid-19 no ambiente escolar e nos equipamentos da Secretaria Municipal da Educação.
As atividades serão desenvolvidas pela Escola Municipal de Educação Profissional e Saúde Pública Professor Makiguti, da Fundação Paulistana, ligada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, que abordará, além dos protocolos de saúde, as questões éticas e emocionais do acolhimento de alunos na pandemia.
Para acessar o portal, é necessário fazer um cadastro que já está disponível no endereço https://cate.prefeitura.sp.gov.br.
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