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Mal de Alzheimer: especialistas estudam medicamento para retardar a doença

O Lecanemab foi um dos primeiros medicamentos experimentais para demência que parece retardar o alzheimer

Os studos de fase 2 não haviam mostrado potencial do medicamento para retardar o Alzheimer
Os studos de fase 2 não haviam mostrado potencial do medicamento para retardar o Alzheimer - Divulgação/JC Concursos
Pedro Miranda

Pedro Miranda

redacao@jcconcursos.com.br

Publicado em 26/12/2022, às 22h04

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A droga experimental Lecanemab mostrou capacidade para tratar a doença de Alzheimer, de acordo com resultados de um ensaio clínico de fase 3 divulgado recentemente, mas os alguns efeitos colaterais levantaram algumas preocupações de segurança devido à sua associação com alguns eventos adversos graves.

O Lecanemab foi um dos primeiros medicamentos experimentais para demência que parece retardar a progressão do declínio cognitivo.

Os tão esperados dados do estudo, publicados no New England Journal of Medicine, foram publicados dois meses depois que as farmacêuticas Biogen e Eisai anunciaram que o Lecanemab reduziu o declínio cognitivo e funcional em 27% dos participantes em seu estudo de Fase 3.

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Estudos de fase 2 não haviam mostrado potencial do medicamento para retardar o Alzheimer

Um estudo de fase 2 de 12 meses não mostrou uma diferença significativa entre lecanemab e placebo em pacientes com doença de Alzheimer. Os pesquisadores disseram que “em pessoas com doença de Alzheimer precoce, o lecanemab reduziu os níveis de amiloide cerebral e foi associado a menos declínio nas medidas clínicas de cognição e função do que o placebo aos 18 meses, mas foi associado a eventos adversos”.

Mesmo com resultados satisfatórios, testes mais longos são necessários para determinar a eficácia e segurança do lecanemab no início da doença de Alzheimer. A Alzheimer’s Association destacou em nota que são bem-vindos e encorajadores os dados completos da fase 3.

Os eventos adversos mais comuns no grupo de medicamentos foram reações às infusões intravenosas e anormalidades em suas ressonâncias magnéticas, como inchaço cerebral e sangramento cerebral, chamadas anormalidades de imagem relacionadas ao amiloide (ARIA, na sigla em inglês). De acordo com os pesquisadores, tais eventos foram resolvidos em meses.

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