Com a chegada do inverno e a alta de casos de covid-19, a Síndrome respiratória aguda grave tem crescido no Brasil. Confira as regiões mais afetadas
Glícia Lopes* | redacao@jcconcursos.com.br
Publicado em 20/07/2022, às 19h35
Atenção população das regiões Norte e Nordeste do Brasil. Uma análise realizada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgada nesta quarta-feira (20), verificou que nestas duas regiões do país os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) estão crescendo rapidamente.
A pesquisa divulgada no boletim InfoGripe, da Fiocruz, constatou que na região Centro-Sul do país, os casos estão diminuindo. A avaliação da fundação é de que a alta onda dos casos de SRAG no Sul e Sudeste ocorreram no mês de abril e, nos meses seguintes, passou a diminuir. Ainda assim, estados como Paraná e Rio Grande do Sul apresentam crescimento de ocorrências de SRAG entre as crianças.
Além disso, nas últimas seis semanas, um quadro elevado de casos de SRAG afetou mais da metade do país, correspondendo aos estados de: Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Piauí, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins.
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A Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) abrange casos tanto de infecção por vírus respiratórios, sendo os mais predominantes a Influenza A e B (gripe), o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), SARS-COV-2 (Covid-19), como de contaminações por fungos, bactérias e outros agentes que podem comprometer as funções respiratórias do paciente, levando à internação.
A SRAG costuma desenvolver nos pacientes quadros de desconforto respiratório, pressão ou dor persistente no tórax. Quando hospitalizado, se a pessoa apresentar saturação de oxigênio abaixo dos 95% em ar ambiente ou, ainda, tiver os lábios ou rosto com coloração azulada, são classificados como SRAG.
No Brasil, a causa predominante para essa síndrome que cresce no país tem sido o SARS-CoV-2, responsável pela Covid-19. O vírus tem superado até o Vírus Sincicial Respiratório entre as crianças, mais suscetíveis à infecção, que desenvolve quadros de pneumonia e bronquiolite, principalmente. Apenas no Rio Grande do Sul a maior prevalência de causas da SRAG é a Influenza A.
*com informações da Agência Brasil
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