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Vacina contra a dengue: imunizante em desenvolvimento pelo Butantan atinge 79,6% de eficácia

A fase de testes clínicos da vacina contra a dengue começou em 2016 e vacinou 10 mil voluntários de 2 a 59 anos. Estudo deve ser concluído em 2024; veja detalhes

O estudo da vacina contra a dengue deve ser concluído em 2024
O estudo da vacina contra a dengue deve ser concluído em 2024 - Divulgação/JC Concursos
Pedro Miranda

Pedro Miranda

redacao@jcconcursos.com.br

Publicado em 16/12/2022, às 21h53

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A vacina contra a dengue em desenvolvimento pelo Instituto Butantan apresentou uma taxa de eficácia de 79,6% em ensaios clínicos. Segundo o órgão, um grupo de 16 mil participantes foi acompanhado durante dois anos e nenhum caso grave da doença foi registrado entre os vacinados.

A fase de testes clínicos da vacina contra a dengue começou em 2016 e vacinou 10 mil voluntários de 2 a 59 anos. Outros 6 mil voluntários receberam uma versão placebo. Os participantes foram avaliados quanto à incidência de dengue com sintomas começando 28 dias após a vacinação e continuando por dois anos. O estudo deve ser concluído em 2024.

A eficácia da vacina foi maior em pessoas que tiveram a doença antes do estudo, em 89,2%. Entre as pessoas que não haviam sido expostas anteriormente ao vírus, foi 73,5% eficaz.

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Apenas três pessoas de 10 mil vacinados tiveram efeitos adversos da vacina contra a dengue

Entre os mais de 10 mil imunizados, apenas três pessoas apresentaram eventos adversos considerados graves até 21 dias após aplicação da vacina, sendo que todas se recuperaram totalmente. A vacina contra a dengue do Butantan usa tecnologia do Instituto Nacional de Saúde norte-americano, licenciada em 2009.

A primeira fase dos ensaios clínicos foi realizada nos Estados Unidos, entre 2010 e 2012, e a segunda parte da pesquisa, no Brasil, entre 2013 e 2015. Os testes mostraram que a vacina é segura e protege contra os quatro sorotipos do vírus, o que era uma das maiores dificuldades para o desenvolvimento de um imunizante contra a doença.

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