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Bolsonaro apoia privatizações e responsabilidade fiscal do estado

Bolsonaro alega que o estado brasileiro é muito inchado e precisa se desfazer de empresas deficitárias e daquelas que podem ser melhor administradas pela iniciativa privada

Bolsonaro apoia privatizações e responsabilidade fiscal do estado
Marcelo Casal Jr/Agência Brasil

Redação
Publicado em 12/08/2020, às 12h05

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Nesta quarta-feira (12), o presidente Jair Bolsonaro defendeu a privatização de empresas públicas e afirmou que “os desafios burocráticos do estado brasileiro são enormes”, em uma publicação na rede social. 

“O Estado está inchado e deve se desfazer de suas empresas deficitárias, bem como daquelas que podem ser melhor administradas pela iniciativa privada”, escreveu Bolsonaro.

A mensagem foi publicada junto com uma foto de Bolsonaro com os ministros da Economia, Paulo Guedes, e da Infraestrutura, Tarcísio Freitas. Segundo o presidente, “num orçamento cada vez mais curto”, é normal os ministros buscarem recursos em outras fontes para obras essenciais. “Contudo, nosso norte continua sendo a responsabilidade fiscal e o teto de gastos”, afirmou.

Bolsonaro afirmou ainda que privatizar uma empresa “está longe de ser, simplesmente, pegar uma estatal e colocá-la numa prateleira para aquele que der mais 'levá-la para casa'”. “Para agravar o STF [Supremo Tribunal Federal] decidiu, em 2019, que as privatizações das empresas 'mães' devem passar pelo crivo do Congresso”, escreveu.

Demissões

Ontem (11), o ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou que o secretário especial de Desestatização, Salim Matar, e o secretário de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, Paulo Uebel, pediram demissão dos cargos. O motivo seria a insatisfação de Mattar com o ritmo das privatizações de estatais. No caso de Uebel, o ministro disse que a motivação seria a falta de andamento da reforma administrativa.

Para Bolsonaro, todos os que deixam o governo voluntariamente “vão para uma outra atividade muito melhor”. “Em todo o governo, pelo elevado nível de competência de seus quadros, é normal a saída de alguns para algo que melhor atenda suas justas ambições pessoais”, escreveu.

*reprodução Agência Brasil

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