Além do valor acima dos R$ 400, Roma elogia a importância do Auxílio Brasil para capacitar profissionalmente os beneficiários do programa social
Victor Meira - victor@jcconcursos.com.br Publicado em 18/01/2022, às 09h27
O ministro da Cidadania, João Roma, afirmou que o valor médio pago aos beneficiários do Auxílio Brasil será maior do que os R$ 400, que é o valor mínimo do programa social. A afirmação foi feita durante uma entrevista ao programa Sem Censura, da TV Brasil, na última segunda-feira (17).
“O Auxílio Brasil chega mais fortalecido, ele interliga programas sociais ao programa de transferência de renda. Já no seu início teve um reajuste de 17%, mais do que o avanço inflacionário [10,06%, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA], e com o benefício compensatório ele vai para R$ 400 no mínimo. [Isso] significa que o ticket médio passa a ser até maior”, destaca Roma.
Além do aumento do valor médio, Roma destacou que o programa social aumentou o número de beneficiários em janeiro. Ao todo, foram incluídas mais 3 milhões de pessoas e agora terá 17,5 milhões de famílias. O ministro aponta que espera zerar a fila ainda em 2022.
“Sem dúvida é um avanço na transferência de renda, um incremento na política social do governo e, além disso, você tem a extensão também da tarifa social de energia elétrica, com desconto de 65% para mais 12 milhões de famílias brasileiras, lembrando que 12 milhões já eram contempladas. Começa a ser pago também desde dezembro do ano passado o Auxílio-Gás a 5,5 milhões de brasileiros, e estamos fortalecendo cada vez mais as políticas de transferência de renda”, explica.
Roma também elogia a política de qualificação e mercado de trabalho dentro do Auxílio Brasil. Ele disse que o Sistema S é o principal parceiro na capacitação de mão de obra para levar a oferta de trabalho a quem procura um emprego, mas às vezes não tem a capacitação necessária.
“A estrutura do Sistema S tem sido uma grande ferramenta, outras instituições têm avançado nisso, o próprio ministério, através de estruturas diretas com os municípios, buscando fazer essas capitações têm avançado muito nessa pauta, com ajuda de cooperativas também. São muitas iniciativas que se somam e hoje há um grande esforço para que possamos disponibilizar uma grande variedade de captação e que essa captação esteja linkada com o que o mercado está oferecendo, pois não adianta você gerar determinadas habilidades se não há vaga para aquilo”, disse.
*com informações da Agência Brasil
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