Banco Central prevê crescimento de 4,5% do PIB em 2021. Entenda

O Banco Central (BC) prevê crescimento de 4,5% do PIB, de acordo com informações prestadas pela instituição nesta sexta-feira (11) o Índice de Atividade (IBC-Br) subiu 4,5% em 2021, após uma queda de 4,05% em 2020, ano do início da pandemia. A instituição financeira projeta uma desaceleração no cenário de alta de juros, incerteza política e novas variantes da Covid-19.

A previsão do BC para o PIB (Produto Interno Bruto) contribui para avaliação do ritmo econômico do país porque serve como termômetro e dá projeções sobre o futuro da situação financeira do Brasil. Embora o PIB só seja divulgado em março pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a previsão de crescimento apontada pelo BC é de 4,5%. 

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Entenda como é feito o cálculo de previsão do BC

O crescimento de 4,5% do PIB é calculado ao incorporar estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos. Após a pandemia, a atividade econômica no país passou por altos e baixos em 2021, cenário impulsionado pelas variantes da Covid-19. 

Logo no início do ano, a segunda onda do vírus prejudicou o setor de serviços, embora tenha impulsionado o agronegócio, que foi beneficiado pela alta das commodities e do dólar. O cenário econômico foi se retomando aos poucos com a ampliação da vacinação, mas foi tendo que enfrentar problemas como a alta inflação e a falta de insumos na indústria.  

O que impulsionou a previsão de alta? Saiba mais 

A alta do PIB foi impulsionada pelos resultados obtidos pela economia em dezembro, quando foi observada uma alta consecutiva nos índices pelo BC, de 0,33%. Já em novembro, o aumento foi de 0,51%. Nos dois meses citados, o índice da atividade calculada pelo BC passou de 139,27 pontos para 139,73 pontos na série dessazonalizada. 

A previsão para esse ano, de acordo com o BC é um crescimento de 1% para o PIB, com desaceleração da atividade por conta de surpresas que podem ser negativas e o aumento do risco fiscal por conta do pleito eleitoral em 2022. No caso do mercado financeiro, é esperado um crescimento ainda maior, em 0,30% para o PIB deste ano. 

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