O Ministro da Economia, Paulo Guedes afirmou que o país preservou a responsabilidade fiscal em 2021; vacinação contribuiu para recuperação econômica
Jean Albuquerque | redacao@jcconcursos.com.br Publicado em 17/02/2022, às 20h05
Mesmo a alta da inflação podendo levar a dívida pública a ultrapassar os 6 trilhões em 2022 e a desconfiança dos investidores por conta do cenário político do país, o Ministro da Economia, Paulo Guedes disse em reunião com o G20 (grupo das 20 maiores economias do planeta) que o Brasil preservou a responsabilidade fiscal em 2021, após gastos recordes em 2020 devido à pandemia de Covid-19. A declaração foi dada nesta quinta-feira (17) por meio de vídeo gravado, o ministro ainda falou que as projeções sobre o país estavam equivocadas.
“Nosso déficit primário caiu de 10% do PIB [Produto Interno Bruto], em 2020, para 0,4% em 2021, o melhor nível desde 2014. A dívida pública [bruta], que os pessimistas disseram que chegaria a 100% do PIB, está de volta a gerenciáveis 80% em 2021. Os gastos públicos caíram de 26% do PIB para 18,6%. Essas são conquistas que poucas economias no mundo obtiveram. As previsões pessimistas têm se provado equivocadas de forma consistente. Nós mantivemos sólidos fundamentos fiscais”, declarou o ministro.
+ Inflação deve levar a dívida pública a ultrapassar os 6 trilhões em 2022
Ao afirmar que o país preservou a responsabilidade fiscal, Guedes também disse que o Brasil está preparado para o crescimento. De acordo com ele, o PIB brasileiro recuperou de maneira acelerada em 2021, o que fez o país se tornar uma das nove economias do G20 que recuperaram o nível de produção observado antes da pandemia.
Ainda segundo Guedes, a recuperação econômica do país pode ser explicada por conta da ampliação da vacinação contra a Covid-19, além dos programas de preservação de empregos. Medidas, na avaliação dele, suficientes para um cenário favorável da economia e a criação de 3 milhões de vagas formais no ano passado, fazendo com que fosse possível reduzir a taxa de desemprego.
O ministro atribuiu os estímulos econômicos do ano passado à agenda política de reformas, adotada pelo governo. E ainda cita outras medidas, como a agenda de concessões e de privatizações, que segundo Guedes atraiu valores recordes de investimentos privados em infraestrutura.
Também foi mencionada outras medidas que foram capazes de produzir aceleração da economia, como o avanço do governo digital e medidas para reduzir a burocracia. O encontro dos ministros de Finanças e presidentes de Bancos Centrais do G20 termina nesta sexta-feira (18). Em pauta, a discussão de estratégias de saída gradual dos programas de estímulos econômicos que foram adotados na pandemia.
* Com Agência Brasil
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