Em reunião com representantes dos setores de comércio e serviços, o Ministro da Economia, Paulo Guedes falou sobre o novo programa de crédito
Jean Albuquerque | redacao@jcconcursos.com.br
Publicado em 17/02/2022, às 16h33
Um novo programa de crédito será anunciado pelo Governo Federal. O Ministro da Economia, Paulo Guedes, disse em reunião com representantes dos setores de comércio e serviços, que as pequenas e médias empresas serão beneficiadas com R$ 100 de reais em créditos, afirmou o presidente da Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) Paulo Solmucci.
Segundo Solmucci, o anúncio foi feito em almoço organizado nesta quarta-feira (16) pela União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços. Na ocasião, o ministro afirmou que o plano pode ser apresentado nos próximos dias.
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De acordo com a fonte, o ministro não deu detalhes sobre o novo programa de crédito, mas Guedes adiantou que nos próximos dias, o programa deverá atender desde microempreendedores individuais (MEIs) até as empresas com faturamento de até R$ 300 milhões ao ano.
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O programa ainda reuniria outros fundos, que pudessem servir de garantia para as operações. A ideia do governo é facilitar o acesso a empréstimos para pequenas e médias empresas, já que esse tipo de operação esbarra na dificuldade na obtenção de garantia, um dos principais entraves para as empresas.
Segundo uma fonte do ministério, a apresentação de um novo plano de crédito deve ser lançado em março. Mas até lá, a pasta busca aval da medida pela Casa Civil, bem como um alinhamento prévio com as lideranças partidárias. Para a concretização da medida, será necessário a implementação da edição de medida provisória pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).
Ainda de acordo com informações desse membro da pasta que participa da elaboração do programa, a ideia é ampliar os fundos garantidores de crédito, como o FGO (Fundo de Garantia de Operações) e o FGI (Fundo Garantidor para Investimentos).
Ainda não há uma definição sobre quanto custará aos cofres públicos o montante do empréstimo. De acordo com a fonte do ministério, nos fundos que foram selecionados para o programa, há recursos que poderiam voltar para os cofres do Tesouro, mas essas verbas serão mantidas para viabilizar as garantias.
O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) deve ser convocado para administrar os fundos, como faz o FGI. A Caixa Econômica Federal deve operar o crédito destinado a microempresários.
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