Após registro em mais de seis países, nova variante da Covid-19 é identificada no Brasil pela primeira vez. Especialista alerta sobre necessidade de se vacinar
A Secretaria de Saúde de Mato Grosso anunciou a identificação da JN 2.5, uma nova variante da covid-19, considerada uma variação da Ômicron. Essa é a primeira vez que essa subvariante é registrada no Brasil.
O laboratório central do estado realizou o sequenciamento genético durante uma pesquisa, realizada entre os dias 16 e 18 de janeiro, onde quatro pacientes do sexo feminino testaram positivo para a nova cepa.
Três dessas pacientes receberam alta médica e estão estáveis, seguindo em isolamento domiciliar sob a supervisão da vigilância municipal. Contudo, a quarta paciente, portadora de doença pulmonar obstrutiva crônica, não resistiu e faleceu.
A causa da morte ainda está sob investigação, e a equipe de vigilância da SES (Secretaria de Estado de Saúde) ressalta que não é possível afirmar categoricamente que tenha sido em decorrência da covid-19.
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A subvariante JN 2.5 já foi identificada em outros países, como:
O governo estadual apela à população para evitar o pânico, permanecer em alerta para sintomas gripais, usar máscaras em caso de gripe ou resfriado, higienizar as mãos e, principalmente, se vacinar contra a doença.
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Enquanto a vacinação contra a covid-19 avançou significativamente nos últimos três anos, especialistas alertam que o desafio persiste, especialmente em imunizar o grupo de risco. O médico infectologista Gonzalo Vecina Neto ressalta que, apesar da pandemia estar controlada, o vírus continua circulando e causando mortes, por isso destaca a importância de atualizar o calendário vacinal.
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Um estudo realizado por pesquisadores da França e do Canadá revela que o uso off-label da hidroxicloroquina para tratar pacientes hospitalizados com covid-19 pode estar associado a cerca de 17 mil mortes em seis países, incluindo Bélgica, França, Itália, Espanha, Estados Unidos e Turquia.
A pesquisa também sugere um aumento de 11% na taxa de mortalidade de pacientes hospitalizados devido ao uso do medicamento. Os cientistas alertam para as limitações do estudo, mas ressaltam a importância de não mudar as recomendações de medicamentos com base em evidências fracas.
A hidroxicloroquina, inicialmente indicada para tratar malária, lúpus e artrite, foi defendida por autoridades políticas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, mesmo após evidências científicas mostrarem sua ineficácia e riscos. O estudo destaca que o uso prolongado do medicamento aumenta o risco de problemas cardiovasculares, reforçando a necessidade de basear as decisões de tratamento em evidências científicas sólidas.
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