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Alerta de saúde: nova variante da Covid-19 é identificada no Brasil

Após registro em mais de seis países, nova variante da Covid-19 é identificada no Brasil pela primeira vez. Especialista alerta sobre necessidade de se vacinar

Variante da covid-19
Variante da covid-19 - Divulgação
Mylena Lira

Mylena Lira

redacao@jcconcursos.com.br

Publicado em 23/01/2024, às 13h59

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A Secretaria de Saúde de Mato Grosso anunciou a identificação da JN 2.5, uma nova variante da covid-19, considerada uma variação da Ômicron. Essa é a primeira vez que essa subvariante é registrada no Brasil.

O laboratório central do estado realizou o sequenciamento genético durante uma pesquisa, realizada entre os dias 16 e 18 de janeiro, onde quatro pacientes do sexo feminino testaram positivo para a nova cepa.

Três dessas pacientes receberam alta médica e estão estáveis, seguindo em isolamento domiciliar sob a supervisão da vigilância municipal. Contudo, a quarta paciente, portadora de doença pulmonar obstrutiva crônica, não resistiu e faleceu.

A causa da morte ainda está sob investigação, e a equipe de vigilância da SES (Secretaria de Estado de Saúde) ressalta que não é possível afirmar categoricamente que tenha sido em decorrência da covid-19.

A subvariante JN 2.5 já foi identificada em outros países, como:

  • Canadá
  • França
  • Polônia
  • Espanha
  • Estados Unidos
  • Suécia
  • Reino Unido

O governo estadual apela à população para evitar o pânico, permanecer em alerta para sintomas gripais, usar máscaras em caso de gripe ou resfriado, higienizar as mãos e, principalmente, se vacinar contra a doença.

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Imunizar grupo de risco ainda é desafio

Enquanto a vacinação contra a covid-19 avançou significativamente nos últimos três anos, especialistas alertam que o desafio persiste, especialmente em imunizar o grupo de risco. O médico infectologista Gonzalo Vecina Neto ressalta que, apesar da pandemia estar controlada, o vírus continua circulando e causando mortes, por isso destaca a importância de atualizar o calendário vacinal.

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Mortes por uso de Cloroquina

Um estudo realizado por pesquisadores da França e do Canadá revela que o uso off-label da hidroxicloroquina para tratar pacientes hospitalizados com covid-19 pode estar associado a cerca de 17 mil mortes em seis países, incluindo Bélgica, França, Itália, Espanha, Estados Unidos e Turquia.

A pesquisa também sugere um aumento de 11% na taxa de mortalidade de pacientes hospitalizados devido ao uso do medicamento. Os cientistas alertam para as limitações do estudo, mas ressaltam a importância de não mudar as recomendações de medicamentos com base em evidências fracas.

A hidroxicloroquina, inicialmente indicada para tratar malária, lúpus e artrite, foi defendida por autoridades políticas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, mesmo após evidências científicas mostrarem sua ineficácia e riscos. O estudo destaca que o uso prolongado do medicamento aumenta o risco de problemas cardiovasculares, reforçando a necessidade de basear as decisões de tratamento em evidências científicas sólidas.

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