A redução é atribuída, principalmente, à diminuição das taxas médias nas operações de cartão de crédito rotativo e no cheque especial. Saiba qual é a diferença e de quanto foi a redução dos juros
A taxa média de juros cobrada de pessoa física no crédito livre apresentou uma queda significativa de 1,9 ponto percentual (p.p.) em outubro, atingindo 55,4% ao ano. Essa redução é atribuída principalmente à diminuição das taxas médias nas operações de cartão de crédito rotativo, que registrou uma queda de 9,5 p.p., e no cheque especial, que teve uma redução de 7,3 p.p.
O cheque especial é uma linha de crédito pré-aprovada oferecida pelo banco, permitindo que o correntista utilize um valor além do saldo disponível em sua conta. Já o crédito rotativo refere-se à modalidade em que o cliente pode financiar parte ou o total da fatura do cartão de crédito, pagando apenas uma parcela mínima e refinanciando o restante para o próximo mês.
O recuo acumulado de 1,2 p.p. nos últimos 12 meses foi revelado pelas estatísticas monetárias e de crédito divulgadas nesta terça-feira (5) pelo Banco Central. Especialistas alertam que, mesmo com o cenário mais favorável, é essencial usar o cartão de crédito com consciência para evitar pagar juros ainda mais altos do que os aplicados nessa modalidade.
Por isso, é fundamental que os consumidores evitem o pagamento mínimo da fatura, já que o crédito rotativo possui juros exorbitantes. Optar por parcelamentos com juros mais baixos também é uma alternativa para evitar endividamentos desnecessários.
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A redução de 7,3 p.p. no cheque especial e 9,5 p.p. no crédito rotativo representa um alívio para os consumidores. Contudo, é essencial que os clientes estejam atentos para não se afundarem em dívidas, mesmo diante dessas taxas mais favoráveis.
Especialistas financeiros recomendam cautela e a adoção de práticas responsáveis para evitar o ciclo vicioso do endividamento:
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Para as pessoas jurídicas, a taxa média ficou em 22,8% ao ano, mantendo estabilidade no mês e registrando uma redução de 0,4 p.p. em 12 meses. No crédito livre, onde os bancos têm autonomia para definir taxas, a taxa média de juros foi de 42,2% em outubro, com decréscimo mensal de 1,1 p.p.
A fatura vai vencer, mas você não tem o dinheiro para pagar toda a conta. É mais indicado parcelar? Ao parcelar a fatura do cartão de crédito, você geralmente está optando por uma modalidade de pagamento diferente do crédito rotativo.
Parcelar a fatura envolve dividir o valor total devido em prestações fixas, geralmente com um prazo determinado e taxas de juros pré-acordadas. Essa opção é, geralmente, considerada uma opção mais favorável do que utilizar o crédito rotativo. Existem algumas razões para isso:
É importante ressaltar que as condições de parcelamento podem variar de acordo com a instituição financeira e o contrato do cartão de crédito. Antes de optar por parcelar a fatura, é essencial ler atentamente os termos e as condições, incluindo as taxas de juros envolvidas, para garantir que seja uma opção viável e econômica para sua situação financeira.
Em resumo, parcelar a fatura é geralmente uma alternativa mais vantajosa do que utilizar o crédito rotativo, pois oferece taxas de juros mais baixas, pagamentos programados e prazo determinado para quitação da dívida. No entanto, é importante verificar as condições específicas oferecidas pelo emissor do cartão antes de tomar uma decisão.
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