O debate da expansão do auxílio emergencial após o terceiro mês na Câmara é necessário para orientar futuras ações, salienta Maia
Em entrevista concedida ao jornalista Tales Farias, do Portal Uol, na última segunda-feira (01), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), declarou que o Congresso Nacional deve debater e discutir a extensão do auxílio emergencial de R$ 600 (R$ 1,2 mil para mães solteiras) após o terceiro mês.
Apesar de se manifestar a favor da ampliação do benefício, Maia destacou que é preciso “construir espaços no orçamento” para isso, inclusive para tornar essa renda permanente, conforme defendem alguns partidos.
Maia lembrou ainda que é preciso respeitar marcos legais como o Teto de Gastos e a Lei de Responsabilidade Fiscal. “Temos que discutir todas as políticas públicas existentes do emprego e da área social para ver se tem espaço para criar uma renda mínima permanente, contanto que seja lastreado”, defendeu o presidente.
Maia disse que a Câmara deve continuar trabalhando em outros temas para recuperação da economia depois deste momento mais crítico de enfrentamento à pandemia.
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Entre os projetos a serem analisados pelos parlamentares, Maia destacou as reformas tributária e administrativa, as novas leis de concessão, a autonomia do Banco Central e as mudanças na lei cambial. Segundo o presidente, ainda não é possível avaliar quando os trabalhos presenciais serão retomados pela Câmara, mas afirmou que, antes disso, vai ser preciso estabelecer protocolos de segurança sanitária
*reprodução Agência Câmara
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