Em junho, o Brasil registrou sua maior produção de petróleo e gás natural, alcançando um recorde histórico. Saiba os detalhes do relatório da ANP e como o pré-sal contribuiu para esse feito
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgou nesta terça-feira (1º) o Boletim Mensal da Produção de Petróleo e Gás Natural referente a junho de 2023, revelando um recorde histórico de produção de petróleo e gás no Brasil. De acordo com o relatório, o país produziu 4,324 milhões de barris de óleo equivalente por dia (Mmboe/d) no mês em questão, sendo 3,367 milhões de barris por dia (MMbbl/d) de petróleo e 152,258 milhões de metros cúbicos por dia (MMm³/d) de gás natural.
Essa produção total alcançada em junho supera o recorde anterior registrado em fevereiro, que foi de 4,183 MMboe/d. Isso representa um aumento de 5,2% em relação a maio e de 19% se comparado ao mesmo mês do ano anterior. O crescimento expressivo é um sinal positivo para a indústria do petróleo no país.
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A ANP também destacou que a produção do pré-sal foi um dos principais impulsionadores desse recorde. Em junho, o pré-sal alcançou a marca de 3,243 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d), representando 75% da produção brasileira. Desse total, 2,553 milhões de barris diários (bbl/d) são de petróleo e 109,8 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d) de gás natural, extraídos de 142 poços.
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O aproveitamento do gás natural também foi destaque no relatório, atingindo 97% em junho. Do total disponibilizado ao mercado, que foi de 55,40 milhões de m³/d, apenas 4,58 milhões de m³/d foram queimados. Isso representa um aumento de 10,7% na queima em relação ao mês anterior e de 5,4% se comparado a junho de 2022.
Os campos marítimos foram responsáveis por 97,6% da produção de petróleo em junho, enquanto os campos terrestres representaram 83,2% da produção de gás natural. A Petrobras, sozinha ou em consórcio com outras empresas, foi responsável por 88,3% do total produzido no país. Ao todo, foram utilizados 6.305 poços, sendo 514 marítimos e 5.791 terrestres.
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O Campo de Tupi, no pré-sal da Bacia de Santos, se destacou como o maior produtor de petróleo e gás, alcançando 790 mil bbl/d de petróleo e 37,78 milhões de m³/d de gás natural. A FPSO Guanabara, na jazida compartilhada de Mero, foi a instalação com maior produção de petróleo e gás natural, registrando 177,029 mil bbl/d de petróleo e 11,35 milhões de m³/d de gás.
Esses resultados positivos sinalizam um cenário promissor para o setor de petróleo no Brasil, impulsionando a indústria e atraindo a atenção de investidores e empresas do setor. A produção recorde é um importante indicativo do potencial do país como produtor de petróleo e gás natural no cenário mundial.
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