Por 49 votos contra 32, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) saiu vitorioso nesta quarta-feira (1º) para mais dois anos a frente da presidência do Senado Federal
Por 49 votos contra 32, o presidente do Senado Federal,Rodrigo Pacheco (PSD-MG) saiu vitorioso nesta quarta-feira (1º) para mais dois anos a frente da presidência do Casa. Pacheco derrotou o ex-ministro de Bolsonaro Rogério Marinho (PL-RN).
O apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi decisivo para a vitória, além de ser uma demostração de força após um mês no comando do Executivo Nacional. Durante a disputa, o terceiro candidato, Eduardo Girão (Podemos-CE), renunciou para favorecer Marinho minutos pouco tempo antes da eleição.
De acordo com publicação do jornal Folha de S. Paulo, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), líder do governo no Congresso Nacional, telefonou para o Lula e depois passou o telefone para Pacheco, que estava do seu lado. Na ligação, o presidente petista parabenizou o senador mineiro, e ressaltou a disposição em trabalhar juntos.
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Para conseguir a vitória e afastar a ameaça bolsonarista do Senado, o presidente contou com o apoio de partidos alinhados com Lula e conseguiu evitar traições com as negociações de espaço em comissões, na Mesa Diretora e nos cargos de segundo e terceiro escalão do governo.
Para evitar a derrota de Pacheco, o governo montou uma mesa de negociação para os ministros discutirem suas demandas. Como coordenador de campanha do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP) foi criticado entre os colegas por passar pelo plenário minutos antes da votação e cumprimentar senadores com carinho.
Pacheco teve o apoio do PSD, além dos partidos MDB, PT, PSB, PDT e Rede. O bolsonarista Rogério Marinho formou uma coligação com PL, PP e Republicanos. Ele também ganhou a votação entre os integrantes do PSDB.
Momentos antes de dar início a votação, Pacheco chegou a discursar sobre os seus feitos a frente da presidência do Senado. Ele afirmou que não cederia a práticas de "chantagem". Disse ainda que garantiu a independência do Senado em relação aos demais poderes, opondo-se à ideia da Casa permitir ataques ao Judiciário.
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