Professores do Pará, na região norte do Brasil, terão o segundo maior salário do magistério do país após reajuste salarial aprovado pela Alepa
Professores do Pará, na região norte do país, terão o segundo maior salário do magistério do Brasil. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (12) pelo governador Helder Barbalho. Ontem, a Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa) aprovou o reajuste salarial para os docentes.
O aumento, aprovado por unanimidade pela Alepa, será de 15% para os professores do magistério. Também foram aprovados o PCCR (Plano de Cargos, Carreira e Remuneração) para os administrativos da Seduc (Secretaria de Estado de Educação do Pará), a reestruturação da secretaria, e a criação da Fadep (Fundação de Apoio para o Desenvolvimento da Educação Paraense).
"Foram aprovados quatro projetos de lei super importantes para a Seduc. Com a nova estrutura organizacional da secretaria teremos novas áreas dedicadas para que possamos dar foco e qualidade no transporte, na merenda e sobretudo nas reconstruções que tanto precisamos", comemorou o secretário de Estado de Educação do Pará, Rossieli Soares.
Os quatro projetos de lei aprovados pela casa legislativa irão valorizar os profissionais da educação do Pará e estabelecer um novo fluxo de processos na Seduc. Com o aumento de 15% do salário inicial do magistério, a categoria passa de R$6.956,75 para aproximadamente R$8 mil.
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O Governo do Pará vai pagar o segundo melhor salário do Brasil para o magistério, R$ 8 mil. O pedido de reajuste enviado pelo Estado, para aumento salarial de 15% para os professores do magistério, foi aprovado por unanimidade na @Alepa_com.
— Helder Barbalho (@helderbarbalho) April 12, 2023
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Além do reajuste salarial, a demanda por uma carreira própria que surgiu em 2010 pelo quadro administrativo e de suporte educacional da Seduc, finalmente sairá do papel a partir do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR). A carreira contempla os servidores:
A partir da nova carreira, o quadro também terá aumento do valor médio, proporcional ao nível de educação. Para profissionais com ensino fundamental, a remuneração passará de R$1.445,39 para 2.427,25.
Para os com ensino médio, o valor atual corresponde a R$ 1.640,96, com a aprovação do Projeto de Lei, alcançará R$ 3.751,06. Por fim, os com nível superior, que hoje recebem em média R$3.936,46, passarão a receber R$10.612,24.
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A reestruturação da Seduc dará celeridade às ações do órgão central e das unidades regionais, que passarão a ser identificadas como Diretoria Regional de Ensino (DRE). Com a mudança, a secretaria adjunta de Logística Escolar será desmembrada para que haja uma subsecretaria específica para a gestão de merenda e transporte escolar.
Assim, haverá uma apenas para infraestrutura, bem como a redefinição de setores responsáveis por determinados assuntos, para que cada um represente exatamente a sua proposta. Por fim, a criação da Fundação de Apoio para o Desenvolvimento da Educação Paraense (FADEP) será o ponto central para a potencialização do trabalho em infraestrutura na Seduc.
A partir da FADEP será possível retomar inúmeras obras da educação paradas pelo Estado, avançar com mais rapidez as ativas, e dar maior suporte às demandas latentes das escolas estaduais.
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