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Aumenta o número de profissionais da tecnologia no Brasil; veja levantamento

De acordo com o estudo, o salário médio dos profissionais da tecnologia das indústrias criativas em 2020 é de R$ 6.926,00. Confira todos os detalhes

Os dados de crescimento dos profissionais de tecnologia são do Ministério do Trabalho
Os dados de crescimento dos profissionais de tecnologia são do Ministério do Trabalho - Agência Brasil

Pedro Miranda* | redacao@jcconcursos.com.br
Publicado em 05/07/2022, às 19h25

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A pandemia de Covid-19 mostrou um aumento de profissionais da tecnologia no Brasil. O levantamento feito na sétima edição do Mapeamento da Indústria Criativa divulgado nesta terça-feira (5) aponta que o número de profissionais que atuam no setor da indústria criativa no Brasil cresceu 11,7% de 2017 para 2020, mas com distribuição desigual entre as áreas. Por outro lado, em relação a consumo, o número de vínculos empregatícios subiu 20% e em tecnologia aumentou 12,8%, em cultura houve queda de 7,2% e em mídia diminuiu 10,7%.

De acordo com a pesquisa realizada pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), existem atualmente 935 mil profissionais criativos trabalhando no país, dos quais 47% estão no setor de consumo, 37,5% em tecnologia, 9,1% em mídia e 6,4% em cultura.

A Firjan divide a indústria criativa em cultura — que inclui expressões culturais, artes cênicas, música, patrimônio e artes; tecnologia, com tecnologia da informação e comunicação (TIC), biotecnologia e pesquisa e desenvolvimento, a área de consumo — que abrange publicidade e marketing, design, arquitetura e moda; e mídia, que se refere aos segmentos editorial e audiovisual.

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Os dados de crescimento dos profissionais de tecnologia são do Ministério do Trabalho 

A primeira edição da pesquisa é de 2008 e era realizada a cada dois anos, mas a entidade decidiu adiar a pesquisa em um ano para incluir 2020 para colher informações sobre como a pandemia de covid-19 está afetando o setor. A fonte do estudo é o Ministério do Trabalho e Previdência Social.

As principais quedas no vínculo empregatício do setor, de 2017 para 2020, foram nas artes cênicas (-26,6%), patrimônio e artes (-20,6%), moda (-16,9%) e editorial (-14,4%). Os aumentos mais expressivos no mesmo período ocorreram em publicidade & marketing (48,2%), biotecnologia (22,7%), TIC (18,5%) e expressões culturais (7,8%).

Por estado, os maiores mercados da indústria criativa continuam com São Paulo, que soma 380,4 mil vínculos, e o Rio de Janeiro, com 95,7 mil. Na área da cultura, se destacam os estados do Norte e do Nordeste na quantidade de profissionais no setor: Paraíba (13,6%); Bahia (12,2%); Piauí (11,8%); Alagoas (11,4%); Acre (11,0%) e Rio Grande do Norte (10,6%) lideram o ranking de participação de profissionais na área cultural.

O estudo destaca que o cenário ao final do primeiro ano da pandemia é de 14,8 milhões de pessoas no país perderem seus empregos, o equivalente a 14,7% da população economicamente ativa, incluindo 31% dos jovens. De acordo com o estudo, o salário médio dos profissionais das indústrias criativas em 2020 é de R$ 6.926,00, valor 2,37 vezes superior ao salário médio de um trabalhador brasileiro de R$ 2.924,00. Em 2017, a diferença foi de 2,45 vezes.

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