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Banco do Brasil: Lucro cresce quase 50% no primeiro semestre de 2021

Analistas apontam dois motivos para o crescimento do lucro do Banco do Brasil: o crescimento do crédito e a queda nas provisões (reserva financeira para cobrir calotes)

Banco do Brasil: Lucro cresce quase 50% no primeiro semestre de 2021
Divulgação

Redação
Publicado em 05/08/2021, às 09h21

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De acordo com o balanço do segundo trimestre do Banco do Brasil, o BB registrou um lucro de R$ 5,032 bilhões. Ao somar com o resultado do trimestre anterior, o primeiro semestre de 2021 aponta um lucro líquido de R$ 10 bilhões, o valor é 48,4% maior que o resultado apresentado nos primeiros seis meses de 2020.

Os analistas do mercado relatam que a alta do lucro do Banco do Brasil ocorreu devido ao crescimento do crédito e pela queda nas provisões (reservas financeiras para cobrir eventuais calotes). Além do crédito e das provisões, o BB citou o crescimento das receitas e o programa de demissões e de fechamento de agências como fatores que elevaram os lucros no primeiro semestre.

Em relação ao segundo trimestre (abril a junho), o lucro líquido ajustado de R$ 5 bilhões representa aumento de 2,6% em relação ao primeiro trimestre deste ano. Na comparação com o segundo trimestre do ano passado, no auge das medidas de restrição social provocadas pela pandemia de covid-19, o crescimento chegou a 52,2%.

Crédito

Soma de todo o valor emprestado pelo banco, a carteira de crédito atingiu R$ 766,5 bilhões em junho, alta de 6,1% em relação a junho do ano passado. Os destaques foram as operações de varejo e de agronegócios. A carteira de crédito a pessoas físicas cresceu 10,3% na mesma comparação. O crédito para o agronegócio bateu recorde e atingiu R$ 205,9 bilhões, expansão de 9,7% na comparação com junho de 2020 e de 3,7% em relação ao primeiro trimestre.

O crédito para micro e pequenas empresas encerrou junho em R$ 81,6 bilhões, alta de 24,8% em relação a junho do ano passado. Segundo o BB, o crescimento deve-se a iniciativas como o Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte), o Pese (Programa Emergencial de Suporte a Empregos) e o CGPE (Programa de Capital de Giro para Preservação de Empresas).

Inadimplência

O índice de inadimplência acima de 90 dias alcançou 1,86% em junho, abaixo da média do Sistema Financeiro Nacional. Com a inadimplência sob controle, a PCLD (Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) atingiu R$ 5,4 bilhões no primeiro semestre, valor 52,1% menor que nos seis primeiros meses do ano passado.

A PCLD representa uma reserva financeira que um banco separa para cobrir eventuais calotes. Em 2020, o Banco do Brasil antecipou a constituição de provisões de crédito, como medida de prevenção dos possíveis impactos da pandemia.

As receitas com prestação de serviços somaram R$ 14,1 bilhões no primeiro semestre, alta de 0,4% em relação ao mesmo período do ano passado. As despesas administrativas caíram 0,2% na mesma comparação. No início do ano, o BB fechou agências e promoveu um programa de demissão incentivada para reduzir os custos operacionais.

*trechos com reprodução da Agência Brasil

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