A Bandeira de escassez hídrica, que supera a Bandeira Vermelha 2, aumentou R$ 14,20 extras a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos
O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou, ao programa Brasil em Pauta, que o fim da Bandeira de Escassez Hídrica, que superou a Bandeira Vermelha, deve terminar entre os meses de março e abril. A cobrança extra foi criada para financiar os custos a mais que o país teve para comprar energia elétrica do exterior e acionar as usinas termelétricas. Vale lembrar, que enfrentamos em 2021, a maior crise de escassez hídrica dos últimos 90 anos.
De acordo com Albuquerque, ainda não há como prever como será o cenário hídrico em 2022, contudo desde o fim do ano passado, o volume de chuvas se intensificou e promete ser maior do que em 2021. O ministro ainda destaca que as condições hídricas de 2021 foram 8% melhores do que em 2020 devido às ações do governo federal.
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“A nossa expectativa para o fim do período úmido (março, abril) é estarmos em condições bem melhores do que estávamos no ano passado”. Segundo o ministro, os consumidores – grandes , médios e pequenos – fizeram a sua parte. “Eu digo que foi um esforço coletivo”, elogia.
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Albuquerque ainda salienta que o governo trabalhou forte para não ter nem a possibilidade de um racionamento e muito menos de um apagão. O ministro de Minas e Energia citou que os Estados Unidos e China tiveram que racionar energia, fato que não ocorreu no Brasil.
A partir de setembro, o governo federal criou mais uma bandeira tarifária nas contas de energia elétrica dos brasileiros, a Bandeira de Escassez Hídrica. Com ela, o consumidor começou a pagar R$ 14,20 extras a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
Conforme relatou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) na época, a cobrança extra será feita até o dia 30 de abril e deve aumentar, em média, 6,78% na conta de energia. A bandeira de escassez hídrica substitui a bandeira vermelha 2, em vigor desde junho e que sofreu reajuste de 52% em julho.
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Inicialmente, o patamar 2 da bandeira vermelha estava em R$ 6,24 para cada 100 kWh. Com o reajuste, o valor havia subido para R$ 9,49 em julho. Na prática, a bandeira de escassez hídrica cria outro patamar, com a cobrança de R$ 14,20. O aumento não é calculado sobre o valor total da conta de luz, mas a cada 100 kWh consumidos.
*com informações da Agência Brasil
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