Os pagamentos de janeiro do Bolsa Família vão começar nesta quarta-feira (18). Quem recebia o Auxílio Brasil até dezembro vai ganhar? Quais são os critérios para receber? Confira
Os pagamentos de janeiro do Bolsa Família vão começar nesta quarta-feira (18) e quem recebia o Auxílio Brasil até dezembro pode estar se perguntando se, com a mudança de governo, será mantido no programa social - que pagará valor mensal mínimo de R$ 600 durante todo o ano de 2023, após o presidente Lula (PT) conseguir autorização do Congresso para melhor o benefício.
Além da quantia base, as famílias contempladas vão receber R$ 150 adicional por filho com até seis anos de idade. Porém, o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), pasta responsável pelo auxílio, já informou que a quantia extra será depositada apenas em março. Portanto, a partir de amanhã começam os depósitos dos R$ 600 apenas.
Hoje, tem direito a embolsar a ajuda financeira quem está registrado no Cadastro Único e é economicamente vulnerável, assim considerados os que estão na linha da extrema pobreza, com renda mensal de até R$ 100 por pessoa, ou em situação de pobreza, com renda entre R$ 100,01 e R$ 200 por pessoa. Nesse último caso, a família precisa ter gestante ou filhos com até 21 anos incompletos para receber.
Na semana passada, o ministro do Desenvolvimento, Wellington Dias, anunciou que em fevereiro vai apresentar a proposta de um novo Bolsa Família. Segundo ele, o programa terá o foco na integração com o Sistema Único de Assistência Social e na atualização do CadÚnico.
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Os detalhes do novo Bolsa Família devem ser divulgados em breve. Porém, já se sabe que se pretende exigir a atualização da caderneta de vacina e comprovar pelo menos 85% de frequência escolar, no caso de estudantes de 6 a 15 anos. Também, deve ser feito o acompanhamento de mães que amamentam e do pré-natal de gestantes que recebam a ajuda financeira.
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Sim e não. Em tese, as mais de 21 milhões de famílias que recebiam o Auxílio Brasil vão continuar como beneficiárias. Porém, o MDS atuará na atualização da base de dados do Cadasto Único, porta de entrada para os programas sociais do governo federal. Segundo o ministro Wellington Dias, há indícios de irregularidade, principalmente entre os registrados como família unipessoal (formada por apenas uma pessoa), muitas incluídas no segundo semestre de 2022 por Bolsonaro, que tentava a releição.
O pente-fino, confirmado pelo presidente Lula, pode excluir até 10 milhões de pessoas que estavam recebendo de maneira indevida. "Um grande desafio das políticas públicas é fazer o benefício chegar na mão de quem precisa. Por isso é uma prioridade do nosso governo fazer uma atualização séria do cadastro único", ressaltou Lula em sua rede social na semana passada.
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Um grande desafio das políticas públicas é fazer o benefício chegar na mão de quem precisa. Por isso é uma prioridade do nosso governo fazer uma atualização séria do cadastro único. Temos pressa para fazer as coisas porque 4 anos passam muito rápido para quem governa.
— Lula (@LulaOficial) January 12, 2023
Atualmente há 40,7 milhões de famílias inscritas no CadÚnico. De acordo com Dias, cerca de 6 milhões de cadastros estão sendo analisados com prioridade. Porém, o Ministério do Desenvolvimento também fará uma busca ativa para identificar e incluir no programa Bolsa Família as pessoas que têm direito ao benefício mensal, mas não recebem a ajuda financeira atualmente.
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