O Auxílio Brasil voltou a se chamar Bolsa Família, programa social que foi melhorado e vai pagar valor adicional para os beneficiários. Saiba mais
As cerca de 21 milhões de famílias que recebiam o Auxílio Brasil vão começar nesta semana, a partir de quarta-feira (18), a embolsar o Bolsa Família, nome original do programa de transferência de renda retomado pelo novo governo federal.
Pra este ano, está garantido o pagamento mensal mínimo de R$ 600. Além disso, um adicional de R$ 150 será repassado a quem tem filho com até seis anos de idade - uma das melhorias anunciadas para o benefício social. Porém, o valor extra só será depositado a partir de março.
Por enquanto, foi adotado o mesmo calendário de pagamento anterior, com início do repasse nos últimos 10 dias úteis do mês, seguindo a ordem do dígito final do Número de Identificação Social (NIS). Nesta semana, ganha a ajuda financeira os seguintes beneficiários:
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A quantia é depositada em conta digital social criada automaticamente pela Caixa Econômica Federal, responsável pelo crédito do benefício. O prazo para utilização do dinheiro é de 120 dias. A grana pode ser movimentada pelo cartão do Auxílio Brasil, que permite fazer compras sem burocracia em mercados, farmácias, lojas, postos de gasolina e todos os tipos de estabelecimentos que aceitam cartões na função débito.
Na ausência do cartão, é possível usar acessar os recursos pelo aplicativo Caixa Tem. Esse app dá acesso à conta poupança digital na qual o valor é depositado. Há a opção de pagar contas, fazer transferências, conferir extrato e outros serviços online via app. Vale ressaltar que a quantia fica disponível para saque por até 120 dias.
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Hoje, o programa só impõe como requisito estar registrado no Cadastro Único e ser economicamente vulnerável. Enquadram-se nessa condição as famílias em extrema pobreza, com renda mensal de até R$ 100 por pessoa, e em situação de pobreza, com renda entre R$ 100,01 e R$ 200 por pessoa. Nesse último caso, só recebem o benefício as famílias com gestantes ou filhos com até 21 anos incompletos.
Na semana passada, o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, anunciou que em fevereiro vai apresentar a proposta de um novo Bolsa Família. Segundo o ministro, o programa terá o foco na integração com o Sistema Único de Assistência Social e na atualização do Cadastro Único - o que pode excluir 10 milhões de famílias.
Os detalhes do novo Bolsa Família devem ser divulgados em breve. Porém, já se sabe que se pretende exigir a atualização da caderneta de vacina e comprovar pelo menos 85% de frequência escolar, no caso de estudantes de 6 a 15 anos. Também, deve ser feito o acompanhamento de mães que amamentam e do pré-natal de gestantes que recebam a ajuda financeira.
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