Bolsonaro destacou a confiança que tem no ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, mesmo após a prisão dele
Victor Meira | victor@jcconcursos.com.br
Publicado em 24/06/2022, às 10h44
A crise Ribeiro e o governo Bolsonaro segue repercutindo no mundo político. Ontem (23), durante a live do presidente Jair Bolsonaro, ele comentou mais uma vez sobre a operação que prendeu o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, alvo de uma operação da Polícia Federal que investiga crimes de tráfico de influência e corrupção na destinação de verbas do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação).
O presidente relembrou o episódio em que dizia que colocaria a “cara no fogo” por ele. Contudo, ele reconheceu que exagerou no termo, mas salientou que tem confiança no ex-ministro. "Eu exagerei, mas eu boto a mão no fogo pelo Milton", afirma Bolsonaro.
Dito isso, Bolsonaro destacou novamente que tem confiança no ex-ministro da Educação. "Continuo acreditando no Milton. Se aparecer alguma coisa, [que] responda pelos seus atos".
- Caruaru /Pernambuco. 23/06/2022
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) June 23, 2022
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O ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, recebeu um habeas corpus na última quinta-feira (23) pelo desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília. A decisão também é válida aos outros envolvidos presos no mesmo caso: Gilmar Santos, Arilton Moura, Helder Diego da Silva Bartolomeu e Luciano de Freitas Musse.
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A operação foi realizada pela Polícia Federal após a CGU (Controladoria Geral da União) indiciar os suspeitos por prática criminosa para a liberação de verbas públicas.
A investigação contra o ex-ministro e os pastores foi intensificada após a divulgação de um áudio em que Milton Ribeiro dizia que favorecia prefeituras ligadas aos pastores Arilton Moura e Gilmar Silva, que atuariam como lobistas em troca de pagamento de propina.
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O áudio ainda revela que Ribeiro teria atendido Bolsonaro após um “pedido especial” do presidente em relação aos pastores envolvidos.
Diante da repercussão do caso em março e abril, o episódio promoveu a exoneração de Milton Ribeiro e também levou à abertura de inquérito no STF e na PF, além de uma fiscalização extraordinária do próprio TCU.
*com informações da Agência Brasil
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