Forças políticas da Europa buscam um acordo comercial entre o bloco europeu e o Mercosul; presidente Lula (PT) pode intermediar a aliança. Saiba mais
Uma aliança entre o Brasil e a América Latina pode resolver o problema da Europa. As forças políticas da Europa buscam um acordo comercial entre o bloco europeu e o Mercosul, a informação é de Jamil Chade, colunista do portal UOL.
Para conseguir fechar o acordo, é necessário chegar a um entendimento com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Brasília é um destino obrigatório para os líderes do velho continente.
Parte dos europeus tem o temor de que sem um acordo comercial com as maiores economias da América do Sul, possa se tornar alvo de uma ofensiva da China.
O jornalista ainda afirma que deputados europeus confirmaram o fato de a Comissão Europeia ter alertado que o fracasso no acordo pode deixar a região fragilizada e aberta a uma influência política maior por parte de Pequim.
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Segundo o colunista, o alerta nas capitais europeias veio depois de um possível acordo comercial do governo do uruguaio com os chineses. Além da certeza de que Pequim não fará exigências ambientais, trabalhistas ou sociais para fechar negócio com a América do Sul.
Atualmente, a China é um dos maiores parceiros comerciais do Brasil, o que pode ameaçar o deslocamento de empresas europeias de um mercado considerado tradicional para as exportações da Alemanha, França ou Espanha.
Europa quer consolidar aliança com a América do Sul
Chade ressalta que a Europa tem o interesse de consolidar uma aliança com a América do Sul para construir um cenário internacional equilibrado e que possa acalmar a disputa hegemônica entre Estados Unidos e China.
De acordo com o colunista, o discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante a passagem pelo Uruguai surpreendeu os europeus pela clareza e disposição em colocar a UE como prioridade para fechar um acordo comercial.
Lula tentou em Montevidéu amenizar o fato de Uruguai ter ido em busca de um acordo com a China sozinho, e anunciou o desejo de concluir um acordo com os europeus. No Itamaraty e em Bruxelas, o processo pode ganhar maior celeridade.
O discurso de Lula trouxe entusiasmo aos europeus, que segundo Chega, tem a ordem de sinalizar que a oportunidade não deve ser desperdiçada. O entendimento da Comissão Europeia é de que o acordo favorece mais Bruxelas do que os interesses do Mercosul.
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