Segundo Novo Caged divulgados nesta quinta (29) o país fechou maio com mais de 155 mil empregos com carteira assinada; Resultado ficou abaixo do esperado
Segundo os dados divulgados nesta quinta-feira (29) pelo Novo Caged, Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o Brasil fechou o mês de maio com saldo positivo de 155.270 empregos com carteira assinada.
Esse resultado é explicado pela diferença entre os 2.000.202 de admissões e pouco mais de um 1.844.932 de desligamentos. No período que compreende os cinco primeiros meses de 2023 foram criados 865 postos de trabalho, o que resulta em um estoque de mais de 43 milhões de empregos formais no país.
De acordo com os dados do Caged referentes ao mês de maio, é possível observar que houve a criação de 65 mil vagas de emprego destinadas às mulheres, enquanto os homens obtiveram um número próximo de 90 mil oportunidades de trabalho.
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Apesar dos resultados favoráveis, Luiz Marinho, ministro do Trabalho e Emprego, expressou sua insatisfação com o resultado alcançado, que ficou aquém das expectativas iniciais de 180 mil empregos. Ele atribuiu essa discrepância à política de taxas de juros elevadas adotada pelo Banco Central.
Para ele, embora 155 mil empregos sejam um saldo positivo para o mês de maio, "ficamos frustrados por não atingir números ainda mais altos. Nossas projeções mínimas eram de 180 mil empregos. É evidente o fator que contribui para esse cenário. A falta de crédito, consequentemente, está diretamente relacionada às taxas de juros em vigor", disse.
O ministro também responsabilizou as autoridades monetárias não apenas pelo resultado abaixo das expectativas, mas também por prejudicar a situação financeira do país. "Eu atribuo a responsabilidade às autoridades, que deveriam ter iniciado um processo de redução das taxas de juros no país", afirmou.
Ainda sobre o assunto, Marinho destacou que as taxas de juros que são praticadas atualmente no país não são justificáveis. "Ao sacrificar não apenas oportunidades de emprego, estamos comprometendo também as contas do país, pois significa que a União terá de pagar mais juros", acrescenta.
Ao analisar os dados sobre emprego formal nos estados, 23 dos 27 estados brasileiros registraram saldo positivo. O destaque vai para São Paulo, que criou 50 mil empregos no período, seguido de Minas Gerais com 26 mil e Espírito Santo com 13 mil. Já as maiores perdas foram registradas em Alagoas, tendo saldo negativo de 8 ,mil empregos, e Rio Grande do Sul, com menos 2,5 mil.
No último mês, o setor de serviços liderou o crescimento, registrando um aumento significativo de 54%, o que resultou em um saldo positivo de 83 mil vagas. Em segundo lugar, a construção civil apresentou um acréscimo de 27 mil empregos.
Além disso, a agropecuária contribuiu com a criação de 19 mil novos postos de trabalho, enquanto o comércio e a indústria abriram 15 mil vagas cada. Esses setores compõem a lista dos segmentos com maior geração de empregos no período mencionado.
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