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Brasil registra mais um caso da varíola dos macacos; Entenda a situação

Os pacientes infectados com a varíola dos macacos no Brasil tiveram origem em viagens na Península Ibérica

Monkeypox, termo em inglês da varíola dos macacos
Monkeypox, termo em inglês da varíola dos macacos - PIxabay

Victor Meira | victor@jcconcursos.com.br
Publicado em 13/06/2022, às 09h52 - Atualizado às 13h47

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Após a  divulgação do primeiro caso da varíola dos macacos na última quarta-feira (08), o número de casos da doença infecciosa segue crescendo. Ontem (12), o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde do Rio Grande do Sul anunciou a ocorrência de mais um caso. 

O diagnóstico foi confirmado pelo Instituto Adolf Lutz de São Paulo. O paciente infectado é morador da cidade de Porto Alegre, do sexo masculino, 51 anos, que viajou para Portugal e voltou para o Brasil no dia 10.

O paciente está em isolamento domiciliar, junto com os seus contatos, apresenta quadro clínico estável, sem complicações e está sendo monitorado pelas secretarias de Saúde do estado e do município”, diz nota divulgada pelo Ministério da Saúde.

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Por conta disso, a pasta destaca que “todas as medidas de contenção e controle foram adotadas imediatamente após a comunicação de que se tratava de um caso suspeito de monkeypox [varíola dos macacos, em inglês], com o isolamento do paciente e rastreamento dos seus contatos, tanto nacionalmente quanto do voo internacional, que contou com o apoio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)”.

Antes do gaúcho, foram registrados dois casos da varíola dos macacos no estado de São Paulo, um do interior e outro da capital. Nas duas situações, os pacientes chegaram infectados da Península Ibérica. Além disso, há seis casos suspeitos da doença, sendo que todos estão isolados e em monitoramento. 

Exame descarta caso no Rio de Janeiro

Os laudos do Laboratório Molecular de Virologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e do Lacen, o laboratório da Secretaria Estadual de Saúde (SES), deram negativo para a infecção da varíola dos macacos em um paciente em Macaé, no Rio de Janeiro. 

A informação foi divulgada em nota da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde, no site da Prefeitura de Macaé.

A Vigilância Epidemiológica da Secretaria municipal de Saúde informa que o laudo dos exames realizados pelo laboratório molecular de virologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) atesta como negativo para a infecção de varíola (monkeypox vírus) o diagnóstico do paciente de 43 anos, não residente de Macaé, internado em isolamento em hospital particular da cidade desde a última quarta-feira (8)”, apontou.

Além disso, a nota informa que o estado de saúde do paciente é estável. “Ele passará por avaliação clínica nesta segunda-feira (13) com a previsão de alta ainda hoje”.

O que é a varíola dos macacos?

A varíola dos macacos (termo em inglês monkeypox) é uma doença viral transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. Um simples contato, seja ele por abraço, beijo, massagens ou relações sexuais já é o suficiente para a transmissão. Além disso, o vírus pode ser transmitido por secreções respiratórias. 

A doença não passa apenas pelo contato com o doente, ela também pode ser  transmitida ainda pelo contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies que foram utilizadas pelo doente.

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Ainda não há tratamento específico contra a varíola dos macacos, mas os quadros clínicos costumam ser leves, sendo necessário o cuidado e a observação das lesões.

Quais são os sintomas e como se prevenir

A Secretaria de Saúde aponta que os primeiros sintomas são febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, linfonodos inchados, calafrios ou cansaço. O tempo deles varia de um a três dias e após os sintomas iniciais surgem lesões de pele, geralmente na boca, pés, peito, rosto e ou regiões genitais.

Para se prevenir da varíola dos macacos, deve-se evitar o contato próximo com a pessoa doente até que todas as feridas tenham cicatrizado, assim como com qualquer material que tenha sido utilizado pelo infectado. Também é importante a higienização das mãos, lavando-as com água e sabão ou utilizando álcool gel.

*com informações da Agência Brasil 

*Atualização da notícia às 13h47 com a inclusão da informação sobre o teste negativo no Rio de Janeiro

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