O Banco Central (BC) anunciou a chegada da nova moeda digital brasileira, o "real digital" no mercado; moeda será usada em algumas transações; veja
Jean Albuquerque | redacao@jcconcursos.com.br
Publicado em 01/06/2022, às 18h01
Mais uma novidade foi anunciada pelo Banco Central, a versão da moeda digital brasileira, que tem sido chamada de "real digital". Segundo o economista do BC, Fábio Araújo, a nova moeda deve chegar ao mercado em 2023. Veja detalhes.
Inicialmente, a previsão era de que fosse liberado ainda neste ano, mas com a greve dos servidores do órgão federal, o cronograma de trabalho foi atrasado.
A confirmação de lançamento foi dada por Araújo em um debate promovido pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), nesta segunda-feira (30). Ele afirmou que os pilotos estão em fase de testes para que possa ser possível ser lançado oficialmente no segundo semestre de 2023.
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A moeda digital brasileira, o real digital, trata-se de um modelo do Central Bank Digital Currency ou Central Bank Digital Currency (CBDC), que estima a criação de uma modela eletrônica nacional, sendo emitida pelo próprio Banco Central, que possa ser uma extensão ou alternativa às tradicionais cédulas.
O Brasil para não ficar de fora de uma tendência, que é a criação de moedas digitais oficiais de outras nações, cria a sua própria moeda digital oficial. O precursor em criar sua própria moeda é a China, mais de 20 milhões de chineses já usaram a moeda criada pelo Banco Popular.
O Banco Central já tinha anunciado em 2021 a criação do real digital, que tem como intuito ser uma extensão da moeda física. A moeda será regulamentada pelo BC, diferentemente do que acontece com as criptomoedas.
A autoridade financeira disse que a moeda será usada em algumas transações, como os contratos inteligentes (smart contracts), pagamentos internacionais e utilização na internet das coisas (IoT).
Ainda segundo o BC, os interessados deverão obter uma carteira virtual de um agente autorizado. Neste caso, um banco ou instituição de pagamento.
Trata-se de uma versão inicial que será opcional ao tradicional papel moeda e poderá ser convertida em qualquer outra forma de pagamento disponível hoje, como depósitos bancários tradicionais ou reais físicos.
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