Como fica o Twitter nas mãos de Elon Musk? Conheça os desejos do bilionário para o app

Após o anúncio da compra do Twitter por US$ 44 bilhões nesta segunda-feira (25), muitas pessoas estão em dúvida sobre o que pode acontecer com a plataforma nas mãos do bilionário Elon Musk. Com um perfil de mais de 80 milhões de seguidores, Musk já deu pistas na própria rede social do que pretende fazer na gestão da empresa.

Depois de recusar um convite para ingressar no conselho do Twitter, Musk se ofereceu para comprar a rede social, dizendo que faria do aplicativo um bastião da liberdade de expressão, dando outras dicas sobre as mudanças que faria como proprietário. As ideias vão do prático — digamos, permitir que os usuários editarem tweets e combater a disseminação de bots — ao peculiar, como uma proposta de transformar a sede da empresa em São Francisco, na Califórnia em um abrigo para sem-teto.

“A liberdade de expressão é a base de uma democracia em funcionamento, e o Twitter é a praça da cidade digital onde são debatidos assuntos vitais para o futuro da humanidade”, disse Musk no comunicado nesta segunda-feira. “O Twitter tem um tremendo potencial — estou ansioso para trabalhar com a empresa e a comunidade de usuários para desbloqueá-lo.”

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Mudanças prometidas por Musk no Twitter são relativamente vagas

Musk disse que seu objetivo é "desbloquear" o "potencial extraordinário" do Twitter, mas suas propostas para mudanças específicas são um tanto vagas. Uma das principais preocupações de Musk é impor a liberdade de expressão na plataforma, e seus conselhos sobre algoritmos são uma parte central deste trabalho.

No entanto, expor os algoritmos que moldam o que você vê no Twitter não torna a empresa mais transparente, de acordo com especialistas em inteligência artificial e software de código aberto em entrevista à CNN Business. Embora isso ajude a resolver algumas preocupações sérias sobre as práticas de controle de conteúdo do Twitter, avançar nessa direção também pode introduzir um novo conjunto de riscos para a rede social.

Tornar-se uma empresa de capital fechado marca uma mudança dramática de uma negócio que começou como um serviço de mensagens para compartilhar suas atualizações de status com amigos, mas rapidamente evoluiu para uma forma de as pessoas transmitirem textos curtos de 140 caracteres ou menos para os usuários.

O Twitter criou um burburinho entre políticos, celebridades e jornalistas e, ao lado das redes sociais: Facebook e YouTube, tornou-se o veículo padrão para uma nova forma mais interativa de usar a web, que veio a ser conhecida como Web 2.0.

*Estagiário sob supervisão do jornalista Jean Albuquerque

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