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Confiança do Comércio sobe 2,1 pontos em fevereiro após três quedas, diz FGV

A Confiança do Comércio voltou a subir pela melhora das expectativas futuras, contudo FGV-Ibre destaca que ainda é preciso cautela devido ao ambiente macroeconômico

Confiança do Comércio sobe 2,1 pontos em fevereiro após três quedas, diz FGV
Confiança do Comércio sobe 2,1 pontos em fevereiro após três quedas, diz FGV - Agência Brasil

Victor Meira - victor@jcconcursos.com.br
Publicado em 25/02/2022, às 11h02

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O Índice de Confiança do Comércio (ICOM) avançou 2,1 pontos em fevereiro, ao passar de 84,9 para 87,0 pontos. Essa é a primeira alta depois de três meses com quedas consecutivas. Em médias móveis trimestrais o indicador cedeu 0,3 ponto, a sexta queda consecutiva.

Os dados foram divulgados, nesta sexta-feira (25), pelo FGV-Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas). 

O economista do FGV-Ibre, Rodolpho Tobler, explica que a confiança do comércio voltou a subir novamente, mas ainda é preciso uma certa cautela devido ao cenário macroeconômico. Logo, a melhora de fevereiro foi influenciada pelas expectativas, que tem se comportado de forma um pouco mais volátil nos últimos meses

Mesmo com essa melhora na percepção, o volume de vendas no mês cai pelo sétimo mês consecutivo, sugerindo que o setor tem tido dificuldades em voltar ao caminho da recuperação. 

“Para os próximos meses, a expectativa ainda não é muito positiva, em especial no curto prazo. Mesmo com controle da pandemia, o cenário macroeconômico negativo ainda deve dominar as expectativas mais fracas”, indica Rodolpho Tobler, economista do FGV IBRE. 

Em fevereiro, houve alta em quatro dos seis principais segmentos do setor. O resultado positivo no mês foi influenciado pela melhora do Índice de Expectativas (IE-COM), que avançou 6,4 pontos, atingindo 96,4 pontos. Já o Índice de Situação Atual (IE-COM) caiu 2,4 pontos, ao passar de 80,5 pontos para 78,1 pontos, menor nível desde março de 2021 (75,9 pontos).

Nos últimos seis meses, o ISA-COM, em médias móveis trimestrais, vem caindo vertiginosamente. O Indicador de Desconforto (composto pela média de parcelas padronizadas da pergunta sobre limitação a melhoria dos negócios: demanda insuficiente, acesso ao crédito bancário, custo financeiro e outros), com alta correlação histórica com o ISA-COM, o também tem tido dificuldade em retornar a um patamar mais positivo, observado em períodos anteriores ao da pandemia. A tendência de melhora observada ao longo de 2021, estacionou.

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