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Consignado do INSS: governo toma atitude decisiva sobre empréstimo

O governo federal anunciou a diminuição do teto dos juros sobre o empréstimo consignado do INSS de 2,14% para 1,7% ao mês

Consignado do INSS: governo toma atitude decisiva sobre empréstimo
Divulgação
Victor Meira

Victor Meira

victor@jcconcursos.com.br

Publicado em 22/03/2023, às 23h14

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Por conta da rejeição das instituições financeiras, o governo decidiu tomar uma atitude sobre o empréstimo consignado do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Na noite desta quarta-feira (22), em entrevista à Empresa Brasil de Comunicação (EBC), o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, informou que definiu um prazo para a fixação do novo teto dos juros do crédito consignado do INSS. 

O prazo estabelecido é até a próxima terça-feira (28), e nos próximos dias serão realizadas reuniões com o objetivo de chegar a um acordo sobre o valor do teto. Costa detalhou a agenda de reuniões que ocorrerão nesse período.

Na terça (28), nós temos uma nova reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social. Até a sexta (24), nós tentaremos um consenso de uma nova tarifa. Caso contrário, na segunda (27) teremos uma reunião governamental para definir qual é a nossa proposta para submeter ao conselho na terça. Portanto, terça teremos definido o novo patamar o consignado”, afirmou o ministro. 

Entenda a história do empréstimo consignado

Recentemente, o Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS) anunciou a diminuição do teto dos juros sobre o crédito consignado de aposentados e pensionistas do INSS , de 2,14% para 1,7% ao mês. Além disso, o limite da taxa para o cartão de crédito consignado também foi reduzido, passando de 3,06% para 2,62% ao mês. 

No entanto, ao final da mesma semana, diversos bancos públicos e privados, incluindo a Caixa e o Banco do Brasil, suspenderam a oferta de crédito consignado do INSS. Conforme apontado pelo Banco Central, somente quatro instituições financeiras cobravam taxas menores do que 1,7% ao mês. São elas: Sicoob (1,68%), Cetelem (1,65%), BRB (1,63%) e CCB Brasil (1,31%).

Diante do impasse, o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Sidney Oliveira, argumenta que é necessário encontrar um meio-termo que permita atender às demandas da equipe econômica do governo e garanta a viabilidade econômica do crédito consignado.

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