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Consumo das famílias brasileiras aumenta em março, impulsionado por benefícios do governo federal

Abras divulga aumento de 7% no consumo das famílias brasileiras em março e prevê crescimento nos próximos meses com benefícios e reajustes

Aumento do consumo estaria ligado aos benefícios do governo federal
Aumento do consumo estaria ligado aos benefícios do governo federal - Agência Brasil
Pedro Miranda

Pedro Miranda

redacao@jcconcursos.com.br

Publicado em 27/04/2023, às 22h19

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Os gastos das famílias brasileiras nos supermercados registraram um aumento de 7% em março deste ano em relação a fevereiro, de acordo com dados divulgados pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Além disso, o consumo teve um acréscimo de mais de 5% quando comparado com março de 2021.

No primeiro trimestre de 2022, os lares brasileiros gastaram cerca de 2% a mais no supermercado do que no mesmo período do ano passado. O vice-presidente da Abras, Márcio Milan, atribui o aumento do gasto no varejo à manutenção do Auxílio Brasil em R$ 600, que resultou em mais de R$ 40 bilhões pagos às famílias de baixa renda.

O reajuste do salário mínimo em 7,5%, a partir de janeiro, e outros benefícios, como o auxílio gás, reajustes das bolsas de educação e o pagamento de R$ 150 por criança carente de até 6 anos, também contribuíram para a injeção de recursos na economia familiar.

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Aumento do consumo estaria ligado aos benefícios do governo federal

A cesta de 35 produtos mais consumidos registrou uma pequena queda em março, ficando em média R$ 5 mais barata que em fevereiro. Os preços dos produtos hortifrúti, como a batata e o tomate, caíram entre 10% e 12%, enquanto o preço das carnes e do frango teve uma média de 3% de redução.

No entanto, os ovos e a farinha de mandioca não apresentaram queda de preço, e ainda aumentaram no trimestre. Milan acredita que o consumo das famílias deve crescer ainda mais nos próximos meses, uma vez que a economia receberá recursos adicionais a partir de maio.

Ele cita o pagamento do salário dos servidores civis do Executivo com aumento de quase 8%, mais um adicional de R$ 200 de auxílio-alimentação, o novo reajuste do salário mínimo, e ainda a ampliação da faixa de isenção do imposto de renda como fatores que podem impulsionar ainda mais o consumo das famílias brasileiras.

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