Demora para entregar o terceiro conjunto joias de Bolsonaro teria sido causada pela burocracia, diz defesa. Os itens haviam sido incorporados ao acervo pessoal do ex-presidente em 2019
Nessa quinta-feira (30), a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro enviou um documento ao Tribunal de Contas da União (TCU) informando que entregará à Caixa Econômica Federal o terceiro conjunto de joias recebido como presente da Arábia Saudita e incorporado ao acervo pessoal de Bolsonaro em 2019.
No entanto, os representantes jurídicos de Bolsonaro afirmaram que as peças não fazem parte da investigação aberta sobre o caso das peças retidas pela Receita Federal, após a viagem da comitiva do governo federal à Arábia Saudita, em 2021.
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Os advogados de Bolsonaro afirmaram que a demora para a entrega das peças foi causada pela "burocracia" da Corte de Contas. A defesa do ex-presidente já havia confirmado que Bolsonaro recebeu pelo menos três conjuntos de joias do país do Golfo Pérsico, sendo que o primeiro a ser revelado foi uma coleção feminina com colar de R$ 16,5 milhões e o segundo um grupo de joias masculinas.
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No documento enviado ao TCU, a defesa de Bolsonaro manifestou sua insatisfação com as mudanças na investigação e solicitou à Corte que confirme se há mais algum item que deva ser retirado do acervo pessoal do ex-presidente.
Os advogados de Bolsonaro reforçaram sua intenção de colaborar com o esclarecimento da situação legal dos bens em análise. As informações foram divulgadas pelo jornal Folha de S. Paulo.
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