A taxa de desemprego no Brasil apresentou uma queda no segundo trimestre de 2023, registrando o menor resultado desde 2014. Saiba mais sobre os dados divulgados pela PNAD Contínua!
No segundo trimestre de 2023, o Brasil registrou uma redução significativa na taxa de desemprego, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (28).
Essa queda representa um alívio para a economia e um sinal de recuperação no mercado de trabalho após um período desafiador.
No trimestre encerrado em junho, a taxa de desocupação foi de 8%, o menor resultado para esse período desde 2014. Isso representa uma redução de 0,8 ponto percentual em comparação com o trimestre anterior (8,8%) e uma queda de 1,3 ponto percentual em relação ao segundo trimestre de 2022 (9,3%).
No segundo trimestre de 2023, o país contava com aproximadamente 8,6 milhões de pessoas desempregadas. Por outro lado, o número de pessoas ocupadas foi de 98,9 milhões, apresentando um aumento de 1,1% em comparação trimestral e de 0,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse aumento na população ocupada é um indício de que algumas atividades econômicas estão se recuperando, contribuindo para a queda da taxa de desemprego.
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A taxa de informalidade no segundo trimestre foi de 39,2%, ligeiramente maior do que no trimestre anterior (39%) e menor do que no mesmo período de 2022 (40%). O destaque fica para o crescimento de trabalhadores no setor privado sem carteira assinada, que chegou a 13,1 milhões de pessoas, um aumento de 2,4% em relação ao trimestre anterior. Já o número de trabalhadores com carteira assinada ficou estável no trimestre, totalizando 36,8 milhões, com um acréscimo de 2,8% em relação ao mesmo trimestre do ano passado.
O setor público teve um crescimento significativo no número de empregados, totalizando 12,2 milhões de pessoas, um aumento de 3,8% em relação ao trimestre anterior e de 3,1% em comparação com o mesmo trimestre de 2022. Em relação aos trabalhadores por conta própria, houve estabilidade em comparação trimestral e uma redução de 491 mil pessoas em relação ao mesmo período do ano passado.
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A taxa de subutilização teve uma queda de 1 ponto percentual no trimestre e de 3,4 pontos percentuais no ano, chegando a 17,8%. O total de pessoas subutilizadas foi de 20,4 milhões, uma redução de 5,7% em relação ao trimestre anterior e de 17,7% em comparação ao mesmo trimestre do ano passado. O contingente de pessoas desalentadas também diminuiu, chegando a 3,7 milhões, com redução de 5,1% em comparação trimestral e de 13,9% em relação ao mesmo período do ano passado.
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