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Julho será o mês mais quente da história mundial. Bem-vindo a "era da ebulição"

Julho de 2023 está prestes a entrar para a história como o mês mais quente já registrado, com temperaturas projetadas para atingirem níveis alarmantes

Julho será o mês mais quente da história mundial. Bem-vindo a "era da ebulição"
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Victor Meira

Victor Meira

victor@jcconcursos.com.br

Publicado em 28/07/2023, às 14h56

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O mês de julho está prestes a quebrar recordes, com a confirmação de que será o mais quente já registrado em toda a história. Um estudo conduzido pelo cientista alemão Karsten Haustein, da Universidade de Leipzig, revela que a temperatura média global do planeta poderá atingir entre 1,3°C e 1,7°C acima dos níveis habituais durante este período, estabelecendo um novo recorde mundial.

As projeções indicam que a temperatura média do planeta em julho de 2023 ficará aproximadamente 0,2°C acima do último recorde registrado em julho de 2019. No entanto, desta vez, julho não será apenas o mês mais quente, mas também o mês com a maior temperatura média global absoluta da história.

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O Impacto do El Niño

A coincidência com a chegada do fenômeno climático El Niño torna esse recorde ainda mais preocupante. O El Niño é conhecido por elevar as temperaturas da superfície das águas do Oceano Pacífico, exercendo uma influência significativa no clima global.

Eventos Climáticos Extremos

As altas temperaturas de julho já estão causando impactos severos em diversas regiões do mundo. Em 16 de julho deste ano, os termômetros ultrapassaram a marca de 50°C no Vale da Morte, nos Estados Unidos, e no noroeste da China. Essas temperaturas extremas são reflexo do aquecimento global e possivelmente agravadas pelo fenômeno El Niño.

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Projeções para o Futuro

O relatório do estudo alerta que os próximos meses podem trazer mais recordes de calor, pois os efeitos completos do El Niño costumam ser mais observáveis na segunda metade do ano. O cenário é preocupante, uma vez que a elevação das temperaturas globais em mais de 1,5°C em relação à média pré-industrial já ocorreu em anos anteriores, como em 2016 e 2020. Porém, o que torna essa situação particularmente alarmante é o fato de que essa marca será atingida pela primeira vez durante o verão do Hemisfério Norte.

O estudo conduzido pelo cientista alemão Karsten Haustein baseou-se em informações de estações meteorológicas em todo o mundo, bem como em dados obtidos por radiossondas e satélites. Essas fontes forneceram um panorama abrangente do aquecimento médio em escala de longo prazo, auxiliando na compreensão das tendências climáticas globais.

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