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Economia brasileira em expansão: Banco Central eleva projeção do PIB para 2,3% neste ano

Banco Central divulgou nesta quinta-feira (27) relatório que eleva projeção de crescimento da economia brasileira; PIB pode ser de 2,3% em 2024

Jovem vestido com a bandeira do Brasil
Jovem vestido com a bandeira do Brasil - JC Concursos Divulgação
Jean Albuquerque

Jean Albuquerque

redacao@jcconcursos.com.br

Publicado em 27/06/2024, às 17h31

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O Banco Central (BC) elevou sua projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2024, de 1,9% para 2,3%, de acordo com relatório de inflação do segundo trimestre, que foi divulgado nesta quinta-feira (27)

Essa revisão positiva se baseia em indicadores que demonstram um cenário doméstico aquecido, com mercado de trabalho forte, queda no desemprego e aumento na renda das famílias.

O primeiro trimestre do ano já havia apresentado um crescimento considerado "robusto e superior ao esperado" pelo BC, com alta de 0,8%. As enchentes no Rio Grande do Sul, apesar de causarem impacto negativo na atividade econômica local, mostraram sinais de recuperação rápida, amenizando seus efeitos no cenário geral.

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A inflação, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), está prevista para 4% em 2024, acima da projeção anterior de 3,5%. Apesar do aumento na expectativa, o BC ressalta que a inflação vem recuando, inclusive nos núcleos e na métrica trimestral.

O ambiente externo, por outro lado, segue desafiador, exigindo cautela dos países emergentes. As incertezas sobre a flexibilização da política monetária nos Estados Unidos e a velocidade da queda da inflação em outros países persistem.

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O BC reitera seu compromisso em combater a inflação e promover a convergência das taxas para suas metas. A instituição destaca a importância do aumento da taxa de juros real para conter o avanço dos preços.

As projeções para a inflação em 2025 e 2026 também foram revisadas para cima, indo de 3,5% para 3,8% e de 3,6% para 3,2%, respectivamente. O BC prevê que a inflação acumulada em quatro trimestres fique em 4% em 2024, 3,4% em 2025 e 3,2% em 2026, abaixo da meta de 3% ao ano, mas acima do centro da meta.

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