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Economia em alta: Bolsa de Valores alcança máxima do ano; dólar despenca

Ibovespa atinge maior pontuação do ano impulsionado por expectativas de reforma tributária e cenário externo favorável. Melhora da inflação ainda ocorre de forma lenta, diz BC

Presidente do Banco Central destacou que melhora da inflação ainda ocorre de forma lenta
Presidente do Banco Central destacou que melhora da inflação ainda ocorre de forma lenta - Divulgação/JC Concursos
Pedro Miranda

Pedro Miranda

redacao@jcconcursos.com.br

Publicado em 06/06/2023, às 21h09

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Nesta terça-feira (6), o Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, encerrou o pregão em alta, impulsionado pela expectativa em torno do relatório preliminar da reforma tributária e pelo cenário externo mais tranquilo. Além disso, os investidores acompanharam de perto a situação dos juros no Brasil e nos Estados Unidos.

Ao final do dia, o índice registrou um avanço de 1,70%, alcançando 114.610 pontos, o maior patamar do ano. Nas cotações, outras movimentações foram observadas. No dia anterior, o Ibovespa teve um aumento de 0,12% e atingiu 112.696 pontos, a maior pontuação desde fevereiro. Com esse resultado, o índice acumulou os seguintes ganhos: - 4,03% no mês; - 2,70% no ano.

No mercado cambial, o dólar teve uma queda e encerrou cotado a R$ 4,9121. Outro ponto relevante é o cenário inflacionário e de juros no país. Os investidores aguardam a divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é a inflação oficial do Brasil, prevista para quarta-feira (7).

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Presidente do Banco Central destacou que melhora da inflação ainda ocorre de forma lenta

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, reiterou que a inflação está melhorando, mas destacou que essa melhora ainda ocorre de forma lenta, especialmente nos núcleos.

Entre os indicadores, o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou, em maio, a maior queda desde 1947, com deflação nos preços de diesel e grandes commodities, resultando na maior queda acumulada em 12 meses da série histórica. O indicador apresentou uma queda de 2,33% em maio, após uma queda de 1,10% no mês anterior.

O analista CNPI Vitor Miziara explicou que a expectativa para esta semana é de que os mercados operem "de lado", ou seja, sem grandes variações, tanto positivas quanto negativas, devido à falta de destaques na agenda econômica global.

Miziara ressaltou que, após a aprovação da suspensão do teto da dívida nos Estados Unidos na última semana, o mercado estava subindo porque não havia mais notícias negativas. No entanto, agora o mercado está em um patamar em que faltam notícias tanto positivas quanto negativas.

O analista também mencionou um relatório divulgado pelo banco americano JP Morgan, afirmando que a maioria dos especialistas de mercado acredita que o pior momento da inflação nos Estados Unidos já passou. 

*Com informações do g1

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