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Eleitores de Lula e Bolsonaro decidem voto por meios diferentes de informação

Nova pesquisa FSB/BTG divulgada hoje (11) revela quais são os canais de comunicação que influenciam os eleitores a votarem em Lula e Bolsonaro, que continua atrás do petista na disputa pela presidência

Lula e Bolsonaro lado a lado
Lula e Bolsonaro lado a lado - Divulgação

MYLENA LIRA | REDACAO@JCCONCURSOS.COM.BR
Publicado em 11/07/2022, às 17h59

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A nova pesquisa do Instituto FSB/BTG Pactual foi divulgada nesta segunda-feira, 11 de julho de 2022, e indica que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) continua à frente de Bolsonaro (PL) na corrida pelas eleições 2022, com 41% das intenções de votos contra 32%. O levantamento revelou, ainda, quais são os meios de informação mais relevantes para os eleitores na hora de decidir entre Lula e Bolsonaro.

A maioria dos apoiadores do atual presidente preferem ouvir amigos e familiares para formar suas opiniões para as eleições deste ano. Ao todo, 47% indicaram essa via como a melhor para definir o voto. Em segundo lugar, as redes sociais foram apontadas como o melhor canal de informação, com destaque para lives *35%) e grupos de WhatsApp (26%).

Os eleitores que pretendem votar em Lula buscam mais canais jornalísticos para se informar e decidir sobre o voto, como televisão (56%), jornais impressos (40%), rádios (40%), sites e portais (37%) e revistas (26%). Conversas com parentes e amigos também ocupam espaço relevante: 45%. Já as redes sociais foram eleitas por 35% dos entrevistados.

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Lula e Bolsonaro: vantagem mantida

Tanto o petista quanto o candidado do Partido Liberal cairam pontos percentuais em relação ao desempenho apurada na última pesquisa do Instituto FSB de 27 de junho. Na época, Lula recebeu 43% das intenções de voto e Bolsonaro 33%, uma diferença de 10 pontos.

Agora, a distância do ex-capitação do Exército é de 9 pontos percentuais. Porém, estatisticamente, a variação ocorreu dentro da margem de erro, que é de dois pontos para cima ou para baixo. Portanto, não sinaliza uma virada do atual chefe da nação. Pelo contrário, indica a manutenção da vantagem de Lula na simulação para o 1º turno.

No cenário de 2º turno, Lula também derrotaria Bolsonaro, que também teria desempenho pior com outros concorrentes. Confira abaixo as cinco simulações de embates no 2º turno feitas pela pesquisa:

Simulação 1

  • Lula (PT): 53%
  • Bolsonaro (PL): 37%
  • Nenhum: 4%
  • Branco/nulo: 5%
  • Não sabe/não respondeu: 1%

Simulação 2

  • Lula (PT): 48%
  • Ciro Gomes (PDT): 30%
  • Nenhum: 13%
  • Branco/nulo: 8%
  • Não sabe/não respondeu: 1%

Simulação 3

  • Lula (PT): 52%
  • Simone Tebet (MDB): 27%
  • Nenhum: 12%
  • Branco/nulo: 7%
  • Não sabe/não respondeu: 2%

Simulação 4

  • Ciro Gomes (PDT): 48%
  • Jair Bolsonaro (PL): 38%
  • Nenhum: 7%
  • Branco/nulo: 5%
  • Não sabe/não respondeu: 1%

Simulação 5

  • Simone Tebet (MDB): 42%
  • Jair Bolsonaro (PL): 40%
  • Nenhum: 10%
  • Branco/nulo: 6%
  • Não sabe/não respondeu: 3%.

A pesquisa tem nível de confiança de 95% e foi registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número BR-09292/2022. Foram ouvidos 2.000 eleitores, entrevistados por telefone entre 8 e 10 de julho.

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PEC dos Auxílios é manobra eleitoral

No último sábado, 9 de julho, Lula, candidato melhor colocado nas pesquisas para ocupar novamente a presidência da República, afirmou que a PEC dos Auxílios é manobra eleitoral de Bolsonaro, que "acha que vai comprar" o povo com "um programa para seis meses".

A PEC dos Auxílios, como é chamada a proposta de emenda à constituição de Bolsonaro, prevê subir o Auxílio Brasil para R$ 600, dobrar o Vale Gás e cria benefício de R$ 1 mil para caminhoneiros e taxistas. O impacto financeiro da medida seria de R$ 41,25 bilhões, acima do teto de gastos permitidos.

Lula não criticou os benefícios, mas a jogada que visaria conseguir mais votos para a sua reeleição. "Por que esse fascista pensa que o povo vai ser tratado como se fosse ignorante ou gado? Ele acha que vai comprar dando um programa para seis meses. Se o dinheiro cair na conta de vocês, peguem e comprem o que comer. E na hora de votar deem uma banana neles e votem para a gente mudar a história desse país", ressaltou o petista.

Para dar ar de legalidade ao gasto extra, um estado de emergência deve ser decretado no país até 31 de dezembro de 2022. Logo, o pacote de bondade valeria apenas por, no máximo, seis meses. O Senado já aprovou a PEC e o plenário da Câmara dos Deputados deve votar a matéria amanhã (12).

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