Somente as pequenas empresas foram responsáveis por 247,3 mil novas vagas de empregos nos últimos 15 meses no comércio, indústria, construção e serviços
As pequenas empresas foram responsáveis por 76% das vagas de emprego no Brasil em novembro de 2021, conforme indicam os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Segundo uma pesquisa realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), as micro e pequenas empresas são as principais geradoras de emprego no país durante o período pandêmico.
Os analistas do Sebrae explicam que há 15 meses seguidos os pequenos empresários geraram a maioria das vagas de emprego no país, a média mensal no período gira em torno de 70% na criação de novos empregos.
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Apenas o comércio abriu 116,7 mil postos de trabalho, seguido pelos setores de serviços (98,7 mil), construção (16,7 mil) e indústria (15,2 mil).
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Já as empresas de médio e grande porte, registraram o maior número de empregos gerados no setor de serviços, com 80,8 mil, seguido pelo comércio, com 21,3 mil oportunidades. Contudo, a agropecuária, indústria e construção civil apresentaram saldo negativo na criação de novos empregos.
Apesar de gerar uma quantidade considerável de empregos, as pequenas empresas têm dificuldades em conseguir acesso ao crédito. De acordo com a Sondagem das Micro e Pequenas Empresas, realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), apesar da percepção de melhoria de acesso ao crédito ter crescido, quase 33% dos donos de micro e pequenas indústrias consideram o grau de exigência para concessão ou renovação de empréstimos bancários alto, 57,3% moderado e apenas 10% acreditam que é baixo.
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Os empreendedores do setor de serviços, apesar de serem um dos mais afetados pela pandemia e com grande parte do faturamento reduzido, veem o acesso a crédito de uma forma mais positiva. Segundo o Sebrae, para 25,6% deles as exigências são altas e 14,6% consideram baixas. Para 59,8%, as exigências são normais.
No caso do comércio, para 75,7% dos empresários as exigências são normais, o que, na visão do Sebrae, pode estar associado ao uso mais tradicional de montantes menores e para capital de giro.
*com informações da Agência Brasil e Sebrae
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