De acordo com a Caixa, o empréstimo para negativados e MEI deve beneficiar cerca de 4,5 milhões de pessoas
Já está disponível a nova modalidade de crédito destinada para pessoas físicas, inclusive quem está com o nome negativado, e para os Microempreendedores Individuais (MEIs), que é oferecida pela Caixa Econômica Federal. O novo empréstimo também é conhecido como SIM Digital (Microcrédito Digital para Empreendedores), que deve beneficiar mais 4,5 milhões de pessoas.
Para as pessoas físicas, o valor do crédito poderá ser de até R$ 1 mil, com uma taxa de juros de 1,95% ao mês e o empréstimo poderá ser dividido em até 24 parcelas.
Para pedir o empréstimo basta ter em seu celular o aplicativo Caixa Tem (disponível para Android e iOS), sem ter a necessidade de ir até uma agência do banco estatal.
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No pedido, é preciso fazer a atualização cadastral no app, em que o usuário digitaliza o documento de identidade, envia uma foto “selfie” e informa a renda mensal. Após isso, o banco irá avaliar o pedido de empréstimo.
A restrição do nome em birô de crédito não será impeditivo de liberação do crédito. Inclusive, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, destaca que essa é a primeira vez da história que o banco disponibilizará dinheiro para negativados.
Já o crédito para os MEIs terá juros de 1,99% ao mês, com quitação em até 24 vezes. Neste caso, apenas pessoas jurídicas com atividade produtiva com receita bruta anual de até R$ 360 mil poderão participar.
Ao contrário da modalidade para as pessoas físicas, os MEIs devem comparecer em uma agência da Caixa para pedir o dinheiro emprestado. Contudo, a expectativa é que, em breve, o crédito também possa ser contratado de forma digital.
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Segundo o governo, o programa não terá impacto fiscal, pois utilizará R$ 3 bilhões em recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para aquisição de cotas do Fundo Garantidor de Microfinanças (FGM) como forma de mitigar os riscos das operações.
Além disso, o governo reforça que a nova modalidade é destinada para pessoas sem histórico creditício e que, por isso, têm dificuldade de obter financiamento em bancos e instituições financeiras convencionais.
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