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Endividamento das famílias cresce em março e bate o recorde histórico, informa CNC

De acordo com o presidente da CNC, José Roberto Tadros, o endividamento das famílias cresceu por causa das pressões inflacionárias recente

Pessoa fazendo contas com calculadora
Pessoa fazendo contas com calculadora - Freepik

Victor Meira - victor@jcconcursos.com.br
Publicado em 31/03/2022, às 14h52

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O endividamento das famílias cresceu no mês de março. Segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a parcela das famílias com dívidas, em atraso ou não, atingiu a marca de 77,5%. Essa é a maior proporção de quem tem dívidas desde o início do estudo, que começou em 2010. 

Em fevereiro, o percentual era de 76,6%. Já em março do ano passado, a taxa era de 67,3%, de acordo com a Peic.

O percentual de inadimplentes, ou seja, famílias com contas ou dívidas em atraso, chegou a 27,8%, o segundo maior percentual da pesquisa, ficando abaixo apenas daquele registrado no primeiro mês da Peic, em janeiro de 2010 (29,1%). Em fevereiro, taxa ficou em 27% e em março de 2021, 24,4%.

Já as famílias que não terão condição de pagar suas dívidas e contas em atraso somam 10,8%, acima dos percentuais de fevereiro deste ano e de março do ano passado (ambos 10,5%).

O cartão de crédito responde por 87% dos motivos de endividamento no país, seguido pelos carnês (18,7%), financiamento de carro (11,2%), crédito pessoal (9,4%) e financiamento de casa (8,6%).

Segundo o CNC, os números apontam a tendência de alta do endividamento, apesar de os juros de mercado estarem mais elevados e encarecerem o crédito. Conforme os dados recentes do Banco Central (Bacen), as taxas de juros médias nas linhas de crédito com recursos livres às pessoas físicas aumentaram de 39,4%, em janeiro de 2021, para 46,3%, em janeiro de 2022.

O presidente da CNC, José Roberto Tadros, avalia que o resultado da Peic reflete a pressão da inflação nos orçamentos. “Essa inflação alta, persistente e disseminada mantém elevadas as necessidades de crédito para recomposição da renda, fazendo com que as famílias encontrem nos recursos de terceiros uma saída para manutenção do nível de consumo”, observa.

*com informações da Agência Brasil e CNC

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