Apesar da alta dos últimos doze meses, a inflação de agosto de 2021 é inferior a de agosto do ano passado, em mais de 2,35%
Um estudo da FGV (Fundação Getúlio Vargas) aponta que o mês de agosto já tem uma inflação de 1,18% no IGP-10 (Índice Geral de Preços - 10). A taxa é superior ao 0,18% registrado em julho, porém é inferior aos 2,53% de agosto de 2020. Com o resultado, o IGP-10 acumula taxas de inflação de 16,88% no ano e de 32,84% em 12 meses.
O IPA-10 (Índice de Preços ao Produtor Amplo), que mede o varejo, registrou inflação de 1,29% em agosto. Em julho, havia tido uma deflação (queda de preços) de 0,07%.
Também teve alta na taxa, o IPC-10 (Índice de Preços ao Consumidor), que mede o varejo, ao subir de 0,70% em julho para 0,88% em agosto.
Por outro lado, a inflação do INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) recuou de 1,37% em julho para 0,79% em agosto.
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O IGP-10 é uma das avaliações feitas pela FGV para medir o IGP (Índice Geral dos Preços). Essa avaliação registra os preços desde as matérias-primas agrícolas e industriais até bens e serviços finais.
O IGP-10 verifica a evolução dos preços durante o período entre os dias 11 do mês anterior até o dia 10 do mês vigente. Basicamente, ele é formado por 60% do IPA-10, 30% do IPC-10 e 10% do INCC-10.
Os indicadores citados acima medem itens como bens de consumo (um exemplo é alimentação) e bens de produção (matérias-primas, materiais de construção, entre outros). Entram, além de outros componentes, os preços de legumes e frutas, bebidas e fumo, remédios, embalagens, aluguel, condomínio, empregada doméstica, transportes, educação, leitura e recreação, vestuário e despesas diversas (cartório, loteria, correio, mensalidade de Internet e cigarro, entre outros).
*trechos com reprodução da Agência Brasil
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